O processo de contratação para a construção das 7 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) será divulgado nesta quinta-feira (19), no site do Instituto de Gestão Estratégico de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). O documento foi assinado pelo governador Ibaneis Rocha na tarde desta quarta (18).
Segundo o chefe do Executivo local, a construção das unidades “é a convicção de que nós estamos avançando na solução dos problemas na área da saúde”. O governador lembrou que em 2020 serão inauguradas 28 Unidades de Saúde Básicas (UBS).
O diretor-presidente do Iges-DF, Francisco Araújo, explica que há três frentes para a entrega das UPAs: construção, abastecimento de equipamentos e contratação de pessoal. “Temos um cadastro reserva de 40 mil pessoas e caso precise de mais profissionais faremos outro processo seletivo”, ressaltou. A previsão para a entrega das unidades é para o próximo ano.
Câmara Legislativa
A construção foi aprovada pela Câmara Legislativa do DF em 11 de dezembro. As UPAs serão construídas em Brazlândia, Ceilândia, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina, Paranoá e Vicente Pires. Apenas Núcleo Bandeirante, Ceilândia, Recanto das Emas, Samambaia, Sobradinho e São Sebastião contam com esse tipo de unidade de saúde. Segundo o texto aprovado, o objetivo é ampliar acesso, resolutividade e eficácia do atendimento à população.
Antes de decidir os locais onde seriam implementadas as UPAs, o governo fez análises de demanda, examinou o perfil epidemiológico e demográfico das regiões e a adequação dos componentes regionais à procura local pelo serviço.
A administração das Unidades de Pronto Atendimento ficará sob a direção do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF). O valor da obra é estimado em R$ 29,4 milhões, além de R$ 7 milhões para aquisição de equipamentos necessários ao funcionamento regular da unidade.
São atribuições das UPAs
– Realizar classificação de risco e garantir atendimento ordenado de acordo com o grau de sofrimento do paciente ou a gravidade do caso;
– Realizar consulta médica em regime de pronto atendimento aos casos de menor gravidade;
– Realizar o primeiro atendimento e estabilização dos pacientes graves para que possam ser transferidos a serviços de maior porte
– Prestar apoio diagnóstico (realização de raio X, exames laboratoriais, eletrocardiograma) e terapêutico nas 24 horas do dia;
– Manter em observação, por período de 24 horas, os pacientes que necessitem desse tempo para elucidação diagnóstica e/ou estabilização clínica;
– Encaminhar para emergências hospitalares referenciadas os pacientes que não tiverem suas queixas resolvidas nas 24 horas de observação acima mencionados;
– Garantir transporte sanitário. Garantir apoio técnico e logístico para o bom funcionamento da unidade;
– Ser nível de referência e retaguarda para a atenção primária e secundária em saúde nos casos definidos por fluxo assistencial.
ANA LUIZA VINHOTE, DA AGÊNCIA BRASÍLIA