A volta do comércio no Distrito Federal não vai acontecer na próxima segunda-feira (4), mas existe uma chance de reabertura das lojas no dia 11 de maio. Representantes da Fecomércio e o governador Ibaneis Rocha se reuniram nesta quinta-feira (30) para discutir a possibilidade.
Segundo o presidente da Fecomércio DF, Francisco Maia, os empresários estão se preparando para a volta às atividades com segurança. Ele garantiu que questões como uso de máscaras, álcool em gel e testagem dos trabalhadores serão fiscalizadas.
Mas os planos de volta dos empresários e do governo podem não acontecer. Isso porque os Ministérios Público Federal, do Trabalho e do Distrito Federal entraram com uma ação civil conjunta na Justiça, para pedir que os serviços não essenciais no DF fiquem fechados.
No dia 28, a juíza Kátia Ferreira, da 3ª Vara Federal Cível, determinou que, em até 48 horas, o Executivo local informe todas as medidas que tem tomado no enfrentamento da crise da Covid-19. Inclusive, dados científicos, pesquisas e pareceres técnicos que serviram de base para a liberação de algumas atividades econômicas em meio à pandemia do novo coronavírus.
A juíza pede também detalhes sobre quantidade de leitos de UTI existentes no DF, além de estatísticas de casos e testagens por Covid-19 na região.
Para o Conselho Regional de Medicina é necessário preparar o sistema de saúde para dar segurança à flexibilização da quarentena, como explica o presidente da entidade, Farid Buitrago.
O decreto que suspendeu a maior parte das atividades no Distrito Federal tem validade até o dia 3 maio. A previsão é de que na próxima semana seja publicado um novo texto, com a mudança da data de abertura de shoppings e dos comércios de rua.
Fabiana Pelles