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Região do Entorno do DF tem grande vulnerabilidade no atendimento médico, diz secretário de Estado da Saúde à RBC

Ismael Alexandrino diz que Governo está tentando resolver o problema com a ativação de unidades hospitalares estaduais em Luziânia, Formosa e Águas LindasEm entrevista concedida ao radiojornal O Mundo em sua Casa das rádios Brasil Central AM e RBC FM na manhã desta sexta-feira, 15, o secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, confirmou que, no caso da pandemia da Covid-19, a região do Entorno do Distrito Federal é a que mais preocupa, por sua situação de grande vulnerabilidade no atendimento (médico). Ao longo do tempo, ponderou, não foram criadas naquela região estruturas estaduais de assistência (à saúde).O secretário foi entrevistado por Marcelo Cabral e Rafael Mesquita. Conforme Ismael Alexandrino, o Governo de Goiás vem tentando resolver o problema com a estadualização de hospitais em Luziânia, Formosa e Águas Lindas de Goiás, que foi aprovada recentemente pela Assembleia Legislativa (Alego). Tem ainda o Hospital de Campanha (HCamp) de Águas Lindas, que está sendo construído pelo governo federal. Disse esperar que o Ministério da Saúde libere o HCamp logo, para que possam ser feitas as contratações necessárias (de profissionais da saúde).Ismael lembrou ainda que o crescimento do número de casos confirmados da Covid-19 em Goiânia também preocupa. Mas lembrou que a capital tem mais de 1,5 milhão de habitantes. Citou também os municípios de Anápolis e de Aparecida de Goiânia.DecretoPara o secretário, o decreto estadual referente ao isolamento social que está em vigor, se fosse seguido com cuidado e obedecido (pela população), não haveria necessidade de um decreto mais rigoroso. Lembrou que o decreto dá autonomia aos municípios. Mas que as decisões dos prefeitos precisam estar respaldadas em normas técnicas das Secretarias Municipais da Saúde, obedecendo a critérios epidemiológicos e também à disponibilidade de leitos. “Tem prefeitura que não conta com nenhum leito e vai ter de transferir a necessidade de assistência à saúde para outras cidades”, alertou.Ismael falou ainda que o fato de atingir o pico de casos registrados da doença não significa, necessariamente, chegar ao pico das internações (de doentes contaminados) e de óbitos causados pela Covid-19. Esclareceu que são vários fatores para serem avaliados, por isso não confirmou que Goiás já esteja no pico da pandemia do novo coronavírus. Mas garantiu que, até agora, o Governo do Estado está tendo condições de atender a população e vai continuar expandindo a rede (estadual de atendimento).