A Secretaria de Saúde deu o primeiro passo para o início da construção do hospital de campanha de Ceilândia, que depois se transformará em hospital materno-infantil. O subsecretário de Infraestrutura da Secretaria de Saúde, Isaque Albuquerque esteve no terreno onde será construída a unidade hospitalar para fazer o reconhecimento da área, identificar rede de água e esgoto, águas pluviais e trânsito da região.“Precisamos avaliar todo o terreno antes de dar início a uma obra como esta. Não podemos sobrecarregar o trânsito e a rede de água e esgoto dessa área. Por isso é necessário e importante o trabalho em conjunto de vários órgãos do GDF para que o trabalho seja feito com eficiência e sem causar danos”, explica Isaque Albuquerque.O encontro contou com a participação do secretário de Obras, Luciano Carvalho, do diretor de urbanização da Novacap, Sergio Lemos e diretores técnicos da CEB, Caesb e Terracap.
Estrutura
O novo hospital de campanha será construído na QNN 27, no terreno ao lado da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Ceilândia. A área total do hospital de campanha é de 2 mil m² construídos mais a urbanização de toda a área ao redor. Serão 60 leitos no total, sendo 40 de enfermaria e 20 de UTI.
“A ideia do governador é transformar toda essa área em um setor hospitalar, incluindo a área da UPA. Vamos construir estacionamento e após a pandemia do coronavírus iremos expandir aos poucos o hospital materno-infantil. Para isso, precisamos de um trabalho integrado com os outros órgãos”, informa o subsecretário de Infraestrutura.
O hospital de campanha será feito de alvenaria com estrutura metálica, pois é método mais rápido e eficiente para construção em um prazo tão pequeno. O valor da obra está estimado em 15,5 milhões e a previsão de entrega é de 40 dias.
Segundo Isaque, os leitos serão geridos via Sistema Integrado de Gestão, onde uma empresa será contratada para prestar todo o serviço, como a locação de equipamentos, insumos, mobília e mão de obra. Após o fim do contrato, os bens serão incorporados ao patrimônio da Secretaria de Saúde do DF.*Com informações Agência Saúde
AGÊNCIA BRASÍLIA*, ISABEL DE AGOSTINI