A preocupação do Governo de Goiás com a crise do novo coronavírus não se restringe apenas à saúde de todos os goianos, mas com a saúde financeira das empresas, especialmente dos micro e pequenos empresários.
Assim que publicou o primeiro decreto com normas e regras para promoção do isolamento social no Estado, o governador Ronaldo Caiado lançou imediatamente uma linha de crédito para micro e pequenos empresários, em que desconsiderava várias restrições na análise do crédito.
O resultado desse esforço é que 48% das solicitações já feitas à GoiásFomento para o crédito foram atendidas – um total de R$ 23 milhões foram contratados por 3.800 empresas no Estado do final de março até esse mês de maio. Esse alto percentual em Goiás se deve à sensibilidade do governo estadual. Ao perceber que muitos empresários teriam restrições na sua análise de crédito, o governador Ronaldo Caiado solicitou que as pendências financeiras ocorridas durante a pandemia não seriam consideradas na análise de crédito.
Verificando a dificuldade do pequeno empresário em demonstrar garantia real, o Governo de Goiás, por intermédio da GoiásFomento, celebrou convênio com o Fundo de Aval de Micro e Pequenas Empresas – Sebrae (Fampe) e com a Sociedade Garantidora de Crédito (Garante Goiás). Essa modalidade já está à disposição do empresário.
Goiás também saiu na frente em relação à aplicação das regras da Medida Provisória (MP) 958, do dia 27 de abril, que estabelece normas para a facilitação do acesso ao crédito e mitigação dos impactos econômicos decorrentes da pandemia de coronavírus. A GoiásFomento foi a única instituição bancária que atendeu integralmente as novas regras da MP, o que provocou um impacto positivo em aproximadamente 400 propostas que estavam com pendências (cerca de 40%).
Outra ação para ajudar especialmente micro e pequenos empresários, determinada diretamente pelo governador Ronaldo Caiado, resultou no aumento de 63,5% dos recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) aportados para o setor empresarial. A partir do decreto com as regras para isolamento social até o dia 30 de abril, R$ 200 milhões em parcelas foram prorrogadas, além dos R$ 122,8 milhões de empréstimos do FCO, via Banco do Brasil.
Para ajudar os empresários, logo que foi publicado o primeiro decreto sobre isolamento, o governador Ronaldo Caiado solicitou ao Condel/FCO (Conselho Deliberativo – Sudeco) a suspensão do pagamento das parcelas vigentes até o final de 2020 e já temos cerca de R$ 200 milhões em parcelas suspensas, o que aliviou os caixas das empresas nesse período.