Goiás chegou ao último lugar no país num ranking que mede o isolamento social, conforme a empresa In Loco, que usa como base dados de localização dos celulares. O estado vem registrando os menores índices entre todos os estados brasileiros, com 37,44% de pessoas dentro de casa, ocupando a lanterna do ranking.
Em Goiás, foram analisados os dados de 2 milhões de celulares. A empresa informa ainda que usa também medidas geométricas, chamadas de polígonos, estabelecidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para medir a localização dos celulares da população.
Goiás já esteve entre os líderes de isolamento social. No entanto, após a flexibilização das medidas de contenção do coronavírus, essa porcentagem de pessoas paradas em um único lugar começou a cair drasticamente. Essa situação tem preocupado as autoridades, pois os casos confirmados de mortes pelo novo vírus continuam a subir, e os casos de pessoas infectadas também.
De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO), há 1.846 casos confirmados pelo novo coronavírus. Destes, há 73 mortes confirmadas e 30 óbitos suspeitos em investigação. No Estado, há ainda 15.659 casos suspeitos de Covid-19.
O presidente da Associação dos Municípios Adjacentes à Brasília (AMAB) e prefeito de Águas Lindas de Goiás, Hildo do Candango ressaltou a importância do isolamento social no combate ao vírus e frisou a vulnerabilidade social dos municípios do Entorno do Distrito Federal.
“O isolamento social continua sendo uma das melhores formas de conter o avanço do coronavírus entre a população. Isso porque quanto mais as pessoas ficam em casa, menores são as chances de o vírus se espalhar pelas ruas. É importante ressaltar que os municípios do Entorno é umas das regiões goianas mais vulneráveis socialmente e não possui leitos de UTI para prestar atendimento aos moradores. Portanto, é preciso redobrar os cuidados para evitar a proliferação da doença na nossa região”, declarou.
