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Mais de 70 km de estradas recuperadas na Ponte Alta, no Gama

Mais de 70 quilômetros de estradas rurais da Ponte Alta do Gama foram recuperados neste ano. Os serviços, que incluem terraplanagem e instalação de calhas para melhor direcionamento de águas da chuva, alcançam 58% da extensão da área. Ali, são beneficiados cerca de 50 mil moradores, facilitando o tráfego e o escoamento de produção da região. A ação é resultado de uma parceria com a comunidade local. 

Produtor e comerciante, Bento Katsumi Aoyama, 52 anos, vai da área urbana a rural diariamente. Ele tem uma chácara produtora de hortaliças na Ponte Alta Sul, e vende seus produtos na cidade. “Moro aqui há 23 anos e posso garantir que sempre sofremos muito com a estrada”, diz. “Era desanimador. Para passar, tinha que quebrar o carro mesmo, com muitos buracos”, lembra. 

O morador diz que reparo sempre teve, “mas, antigamente, na primeira chuva tudo ia embora”. “Agora vemos que foi feito com cuidado, com mais tempo, do jeito que a gente sempre pediu, com saídas de água que ajudam a conservar. É um serviço de qualidade”, garante. De acordo com ele, o reparo passou pelos primeiros testes de precipitações na região. “É uns 110% de melhoria”, brinca. 

Trata-se de uma ação conjunta entre a Administração Regional do Gama, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER). A prioridade é das ruas por onde costumam passar ônibus escolares e com maior fluxo de produção rural. No cronograma, estão incluídas regiões como Flamboyant, Saboia, Rua do Doce e Olhos D’água, na Ponte Alta Norte e Sul. 

“O trabalho tem foco em revitalizar especialmente as regiões com mais fluxo, com tráfego de transporte escolar e escoamento de produção. Estamos fazendo calhas nas bordas das estradas para que o escoamento diminua o impacto da água em época de chuva, o que facilita a manutenção”, explica a administradora regional do Gama, Joseane Feitosa. “Isso é reflexo da nossa preocupação com a qualidade de vida da população, valorizando o transporte de produtos e a educação para quem mora na área rural”, diz. 

JESSICA ANTUNES, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: FREDDY CHARLSON