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Fumacê continua ativo no combate ao Aedes aegypti

O combate ao mosquito Aedes aegypti continua no Distrito Federal. A Secretaria de Saúde segue aplicando o inseticida de Ultra Baixo Volume (UBV) pesado, conhecido popularmente como fumacê, que elimina o mosquito instantaneamente sem qualquer risco à saúde humana.

O produto químico é aplicado em todas as regiões do DF. As 16 viaturas da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) são equipadas com bombas de disseminação e passam nas cidades entre as 5h30 e as 9h e entre as 17h30 e as 21h. O gerente de operações da SVS, Reginaldo Braga, explica que o horário de aplicação do inseticida ocorre de maneira estratégica.

“As fêmeas do aedes buscam o repasto do sangue (momento em que o mosquito tem contato com o sangue humano) geralmente nesses horários, devido à mudança de clima”, observa.

Além da dengue, o Aedes aegypti também transmite a febre chikungunya, o zika vírus e a febre amarela. “Quando as viaturas passarem na rua, é viável que portas, janelas e portões estejam abertos, para que o produto possa realmente adentrar e eliminar os mosquitos”, orienta Reginaldo.

Desde setembro de 2019 a Subsecretaria de Vigilância a Saúde vem realizando a pulverização do UBV periodicamente nas regiões que notificam casos de dengue no DF.

Sanear Dengue

A Vigilância Ambiental também intensificou as ações do Sanear Dengue, que diariamente ocorrem em uma Região Administrativa. Essas ações concentram esforços de vários órgãos que, juntos, conscientizam a população, eliminam focos, recolhem lixo, entulho, carcaças e recipientes que podem acumular água.

Além disso, nas ações tem sido usado drones para monitoramento aéreo, possibilitando a identificação de focos em residências ou terrenos fechados ou de difícil acesso.

De acordo com o último boletim epidemiológico, já foram notificados 39.219 casos prováveis de dengue no Distrito Federal. A Vigilância Ambiental também tem utilizado armadilhas para que a fêmea do mosquito ao depositar os ovos se contamine com o inseticida e o leve para outros pontos nos quais vai infectar outros mosquitos e, assim, reduzir a proliferação de aedes.

*Com informações Secretaria de Saúde

AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: ISABEL DE AGOSTINI