As ações do Sanear Dengue continuam em curso por todo o Distrito Federal. Nesta semana, agentes de Vigilância Ambiental e servidores de outros órgãos – administrações regionais, Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e Corpo de Bombeiros (CBMDF), por exemplo – já visitaram São Sebastião, Taguatinga e Núcleo Bandeirante. Juntas, as cidades tiveram 2.196 imóveis vistoriados e 4.918 depósitos inspecionados. Além desses, os profissionais flagraram 656 imóveis fechados. Segundo o último boletim epidemiológico, Taguatinga e São Sebastião se destacam entre as três regiões administrativas, com 3.197 e 2.425 casos prováveis da dengue, respectivamente.
Em três dias de ação, além dos imóveis vistoriados, também foram recolhidos inservíveis abandonados nas ruas e realizados manejos ambientais, com colocação de armadilhas em locais específicos para que o mosquito não se desenvolva. A equipe visitou os lugares de Taguatinga que mais concentram casos e, em São Sebastião, agentes visitaram os residenciais do Oeste e do Bosque, o bairro São José e o Morro da Santa Cruz.
“Estamos atentos e atuantes no combate à dengue, que é uma doença grave e exige cuidados permanentes dos órgãos públicos. E, principalmente, dos moradores, no dia a dia, garantindo que o mosquito não procrie e nem se alastre levando a doença para outras pessoas da comunidade”, reforça o secretário de Saúde, Francisco Araújo, lembrando que o trabalho do Sanear Dengue é contínuo.
Segundo as regiões de saúde, para os coeficientes de incidência dos casos prováveis observa-se que o Distrito Federal continua com alta incidência, com apenas uma região administrativa com média incidência – Sudoeste/Octogonal. Apesar do decréscimo de registros, a capital ainda está com número alto de casos em relação ao mesmo período do ano passado. Observa-se, em 2020, um aumento de 21,4% no número de casos prováveis, registrando-se 41.797 casos prováveis neste ano contra 34.432 em 2019.
Sem trégua
A recomendação da Vigilância Ambiental é única: não permitir que o mosquito nasça e evitar que objetos acumulem água. Diretora de Vigilância Ambiental, Jahila de Sousa Anselmo destaca que “o trabalho do Sanear Dengue aumenta nossa capacidade de tempo resposta às necessidades de prevenção e combate ao Aedes aegypti”. “Pois buscamos agir localmente, por meio de força-tarefa, nas cidades que necessitam de intervenção urgente”, observa a dirigente.
A área conta com a colaboração e o cuidado da população para manter os locais limpos e sem reservatórios que possam servir de criadouro para o mosquito. Trata-se de um trabalho contínuo e perene, que deve perdurar durante todo o ano, pois os ovos dos mosquitos sobrevivem por até 450 dias na seca.
Logo nas primeiras chuvas, milhares de lavas eclodem e dão vida ao mosquito. Para saber mais e tirar dúvidas, a população pode acessar o site aedes.saude.df.gov.br.
Próximas cidades que receberão o Sanear Dengue:
16/07 – Recanto das Emas
17/07 – Riacho Fundo I
20/07 – Guará I e II
* Com informações da Secretaria de Saúde
AGÊNCIA BRASÍLIA * | EDIÇÃO: FÁBIO GÓIS