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Independência deve ser tratada de forma crítica, diz professor

Há o que comemorar com o 7 de Setembro, data da Independência do Brasil? Para o professor de história Deusdedith Rocha Júnior, é importante rememorar os episódios ocorridos há quase dois séculos, mas de uma forma crítica.

Ele identifica que tudo o que antecedeu e sucedeu o desenlace político com Portugal não envolveu as camadas populares no país. Pelo contrário, afastou, subjugou e violentou qualquer manifestação em contrário ao imperador e também a constituição imposta no ano de 1824. Atitudes de ditador?

“Tratamos os ditadores como se eles estivessem deslocados das elites. São elas que os sustentam”, afirma. Leia trechos da entrevista com o pesquisador

As manifestações populares após o 7 de Setembro

Deusdedith Rocha Júnior – Os intelectuais orgânicos estão sempre a postos sempre para qualificar de forma pejorativa todas as manifestações populares. São sempre relacionadas a ideias de bagunça ou de que a população não saberia se manifestar.

Quando nós olhamos para as manifestações após 7 de setembro, as manifestações foram sempre subjugadas. Centenas de pessoas foram mortas. Quando a própria elite quis limitar os poderes do imperador, ele fechou o Congresso e outorgou uma constituição aos moldes do que ele pretendia. A gente fica pensando… Ele era um ditador?

Tratamos os ditadores como se eles tivesse deslocados da elite no poder. Eles nunca estão. Estão sempre ligados à elite. A nossa primeira constituição é muito confusa. Não diz uma linha sobre a escravidão.

Independência e Constituição de 1824 não reconhecem negros como brasileiros

Deusdedith Rocha Júnior –  A Constituição de 1824 reconhece a brasilidade para todos os portugueses que vivem aqui. Os negros não são considerados brasileiros e são tratados como africanos. Logicamente forçados a estarem aqui.

Nesse caso podemos dizer que o Brasil em 7 de setembro, rompe com Portugal e, ao mesmo tempo que metade da população passou a se considerar brasileira, a outra metade era formada, segundo a legislação, estrangeiros na condição de escravos.

A Constituição não faz menção à escravidão, Não são vistos como brasileiros. Nossas constituições sempre foram problemáticas. Até a de 1967, os indígenas, por exemplo também foram tratados com seres relativamente capazes.

7 de Setembro deve ser comemorado?

Eu insisto que as datas são objetos de disputas. Vamos comemorar esta data “contra quem” e “a favor de que história”? Precisamos comemorar o 7 de setembro? Talvez, sim. Mas de uma forma crítica.

Que Brasil é esse independente? O quadro do Pedro Américo foi feito no final da década de 1960 para o Museu do Ipiranga (em São Paulo). Trata-se de uma leitura. Pertence a esse conjunto de ideias sobre o que foi o 7 de setembro., Tem uma força entre nós que muita gente pensava que seria uma cena real. E não era.

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De fato, ele estava lá mais de 60 anos depois observando aquela paisagem e fez o quadro.

Sobre o Pedro Américo, é uma cena muito importante, ele compõe um conjunto de portugueses e brasileiros sobre a independência. Não fazia sentido em 1822, mas sim no final de 1880.

Alguns analistas chamam atenção para o fato de que ele colocou na imagem uma representação dos mais pobres. Ele faz uma cena de um boiadeiro conduzindo um animal no canto da tela.

É um exercício do Pedro Américo para elaborar quem são os participantes. O príncipe está no centro. O quadro nos ensina muito. Foi feito para ensinar o 7 de setembro, mas de um jeito que nunca aconteceu.

O quadro é uma alegoria. É uma interpretação do passado. A história constrói um discurso hegemônico, com uma sequência de acontecimentos para dar sentido a ela.

Por Luiz Claudio Ferreira

 Agencia de Noticias Uniceub