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Instituição oferece atendimento psicológico para apoiar famílias e professores na adaptação ao novo “normal” do processo de ensino-aprendizagem

A suspensão das aulas presenciais ocasionada pelo Coronavírus trouxe uma nova rotina de aprendizado para estudantes e, muitas vezes, para famílias e profissionais da educação, que, diariamente, adaptam-se ao desafio de um novo formato no processo educativo. Para auxiliar na transição do chamado “novo normal”, algumas instituições oferecem apoio psicológico gratuito para pais, alunos e professores. Na Casa Thomas Jefferson, especialistas oferecem horários para traçar estratégias que possam tornar as experiências pedagógicas de crianças e adolescentes mais produtivas e prazerosas durante este período. Pais e responsáveis de alunos ativos que estejam interessados devem entrar em contato pelo e-mail psicologiaescolar@thomas.org.br.

Para o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (SINEPE-DF), Álvaro Domingues, a opção por psicologia escolar está associada ao projeto pedagógico de cada instituição, como uma opção livre. “Todo profissional que trabalha com facilitações para o processo de aprendizagem é sempre bem-vindo e pode atuar em determinados momentos promovendo e facilitando a aprendizagem do estudante, seja no desenvolvimento de novas habilidades ou na resolução de conflitos”, afirma.

Segundo ele, é importante que as escolas ofereçam ferramentas para tornar o processo de ensino-aprendizagem mais leve, não só na reconfiguração da estrutura pedagógica, mas também em partes básicas como formato das aulas e metodologia. “Experimentos e acompanhamentos mostram que é preferível uma quantidade de minutos efetivos e síncronos, acompanhados de tarefas, por exemplo. Esses formatos são associados com a própria qualidade psicológica dos estudantes”, completa Álvaro.

Ressignificação e Inclusão

Entre os princípios fundamentais da educação inclusiva, está o entendimento de que o acesso à educação é um direito incondicional de todos. O que se pode fazer, então, para promover a inclusão social em contextos educacionais? Com o objetivo de responder alguns questionamentos e instruir profissionais da área, psicólogas escolares da Casa Thomas Jefferson traçam estratégias de ensino-aprendizagem para apoiar professores no planejamento e adaptação de suas aulas. O conteúdo, em formato de E-book, é gratuito e está disponível no site da instituição.

O material recomenda, por exemplo, que o planejamento das aulas para alunos com necessidades especiais leve em conta todos que se encontram no mesmo grupo. Fatores como idade, nível de maturidade intelectual e emocional, interesses e antecedentes sociais e educacionais e como interagem com o grupo também devem ser levados em consideração. “Deve-se ter consciência da subjetividade e individualidade desses estudantes. O psicólogo pode auxiliar nessas questões de maneira que o processo de aprendizagem se torne acolhedor independentemente de características, necessidades e ritmos de aprendizagem diferentes”, explicam as psicólogas escolares da Casa Thomas Jefferson, Helena Galvão e Patrícia Mendonça.

“Esperamos que o conteúdo, oferecido como ferramenta de consulta, auxilie profissionais da área com algumas linhas gerais no início do trabalho pedagógico. Ele é um ponto de partida e pode ser revisitado a qualquer momento, mas ressaltamos a necessidade de uma constante reconstrução de estratégias”, completam.