Nosso corpo tem história, carrega marcas e gera vida e, por isso, deve ser cuidado, amado e protegido. Celebrado mundialmente desde os anos 90, o Outubro Rosa foi criado pela fundação americana Susan G. Komen for the Cure (em português, Susan G. Komen para a cura) e é uma campanha sensível, que incentiva o contato e conhecimento entre mulheres e o seu corpo para combater o câncer de mama.
No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), essa é a doença que mais acomete mulheres no país e são estimados 66.280 novos casos em 2020. Além disso, o câncer de mama é a principal causa de mortes entre as mulheres brasileiras e, no mundo, essa doença fica em segundo lugar, apenas do câncer de pulmão.
O câncer de mama se desenvolve a partir da multiplicação desordenada das células da mama que formam um tumor maligno, podendo evoluir rapidamente ou lentamente, dependendo do tipo de tumor e comportamento apresentado pela doença. São incomuns em pessoas com menos de 35 anos, sendo mais frequente acima dos 50 anos de idade.
Sintomas:
Os sintomas mais comuns, são o aparecimento de nódulo (“caroço”) endurecido na mama e/ou na axila, geralmente indolor no início da doença (em 60% dos casos), alterações da pele que recobre a mama (aspecto de “casca de laranja”, retrações, alteração da cor da pele), mamas assimétricas, secreções pelo mamilo, em mulheres que não estejam amamentando. Como os homens também têm mama, é interessante ressaltar que o câncer de mama também acomete homens, contudo são relatados em menos de 1% dos casos da doença.
Fatores de risco:
O risco do câncer de mama está relacionado ao aumento da idade, fatores hormonais, como por exemplo, o início da menstruação antes dos 12 anos e menopausa após os 55 anos de idade e a reposição hormonal na menopausa. Ser mulher é um fator de risco pelo menos 100 vezes maior do que ser homem. O risco é mais elevado, também em indivíduos obesos ou sobrepeso, fumantes, aqueles com hábito de consumir bebidas alcoólicas e o sedentarismo. Os fatores genéticos também são importantes, pois ter um parente de primeiro grau com câncer de mama, aumenta o risco da doença, todavia isso não significa ser portador de câncer hereditário. Felizmente o câncer de mama hereditário, ou seja, com genes herdados dos pais, é responsável por apenas 5 a 10% dos casos.
Antigamente, o tratamento local do câncer de mama era muito radical e a maioria das mulheres eram submetidas à mastectomia (retirada cirúrgica da mama inteira). Hoje são oferecidas cirurgias conservadoras, com a retirada apenas do tumor ou de um segmento da mama afetada pela doença. Mesmo que seja necessário a mastectomia, a mulher pode optar, na maioria das vezes, pela reconstrução imediata da mama, evitando a sensação de mutilação pela doença.
Prevenção:
Para prevenir a doença, o autoexame das mamas e o acompanhamento médico é o melhor caminho para realizar o diagnóstico precoce, fundamental para a realização do tratamento. Seu médico vai indicar quais exames necessários para o diagnóstico da doença, como o ultrassom das mamas e mamografia.
Para diminuir o risco da doença, opte por uma dieta saudável, pratique exercícios físicos regulares e não fume. Segundo o INCA, cerca de 30% dos casos podem ser evitados quando essas medidas são adotadas na rotina das pessoas.
Conheça o seu corpo e ao menor dos sintomas, procure seu médico.
Compartilhe informações, fique atenta, apoie outras mulheres ao seu redor e não deixe de consultar o seu médico.
Sobre o Trasmontano Saúde
Com mais de 88 anos de atuação no setor da saúde, o grupo é formado pela operadora de saúde com cerca de 100 mil vidas na capital e no litoral paulista, o Hospital IGESP, que hoje é referência em medicina de alta complexidade em São Paulo e pela faculdade FASIG, uma instituição que tem em sua essência a responsabilidade com a qualidade da saúde no país por meio da formação qualificada dos novos profissionais que irão integrar a saúde brasileira. Para mais informações acesse: https://www.trasmontano.com.br/.