No dia 14 de novembro é comemorado o Dia Mundial do Diabetes. O objetivo da data é chamar a atenção da população e dos governantes para a doença, que, cada vez mais, torna-se perigosa. Silenciosa e capaz de afetar diferentes partes do corpo, a enfermidade é a incapacidade do pâncreas em produzir a quantidade de insulina necessária o que, consequentemente, causa um aumento anormal do açúcar ou da glicose no sangue. Segundo dados da nona edição do Atlas de Diabetes, documento produzido a cada dois anos pela Federação Internacional de Diabetes (IDF), atualmente são 463 milhões de pessoas entre 20 e 79 anos no mundo com a doença, 38 milhões a mais em comparação com 2017. Nesse ritmo, a previsão é a de que, em 2045, sejam 700 milhões.
São dois tipos da doença. O tipo 1 é mais frequente em crianças e adolescentes que desenvolvem anticorpos contra o próprio pâncreas. Já o tipo 2 é mais comum em obesos, idosos e em pessoas com genética favorável. Essas pessoas têm resistência à insulina e o metabolismo acaba necessitando de uma quantidade ainda maior quando doente.
De acordo com o oftalmologista Tarciso Schirmbeck, do Visão Hospital de Olhos, quem tem diabetes está mais sujeito à cegueira. “Nem sempre as doenças oculares associadas à enfermidade apresentam sintomas. No entanto, a retina pode ser seriamente danificada antes que o paciente possa perceber qualquer alteração na visão”, explica. Para evitar que o problema se agrave, o ideal é que a pessoa procure um especialista anualmente.
O diabetes tipo 1 ainda é uma das principais causas de complicações urológicas e sexuais. Para que o homem tenha ereção é importante que os vasos sanguíneos e os nervos de sensibilidade da região genital estejam saudáveis. Mas, na doença, ocorre um prejuízo no funcionamento destes. Desde o entupimento dos vasos, chamado de aterosclerose, pelo acúmulo de gordura dentro das paredes, até a insensibilidade dos nervos que estimulam a ereção. “O primeiro passo para o paciente diabético que esteja sofrendo com a impotência é o controle dos níveis de açúcar no sangue, de forma rápida e efetiva. Usar os medicamentos corretos e controlar a alimentação, praticar exercícios e ter acompanhamento médico também são medidas essenciais. Em alguns casos, será necessário o usos de remédios para ajudar os vasos sanguíneos da genitália a funcionarem melhor”, esclarece diretor técnico do Hospital Urológico de Brasília, Geovani de Assis Pinheiro.
O otorrinolaringologista José Stenio Ponte Dias Filho, da Otorrino DF, explica que o diabetes também pode ser responsável pela surdez. “A perda auditiva pode aumentar gradualmente e silenciosamente, por isso, as pessoas podem demorar a percebê-la. O ideal é fazer exames anuais para que o problema qualquer problema possa ser detectado e tratado precocemente”. Segundo o médico, são dois tipos de perda auditiva, em resumo, condutora ou neurossensorial. “A condutora pode ser tratada e corrigida com cirurgia ou limpeza do conduto auditivo. Já a neurossensorial é quando atinge o nervo, sendo este tipo de perda muito comum em diabéticos e de difícil tratamento. No entanto, se detectada com antecedência, podemos ajudar”, salienta. A primeira pode acontecer, por exemplo, quando a cera de ouvido entope o conduto, impedindo que o som seja transmitido para o cérebro. Ferimentos no tímpano e infecções no ouvido médio são exemplos que podem provocar tal perda. Já na segunda, há uma espécie de falha do nervo auditivo. Mesmo que o som atinja o ouvido interno, não serão enviados impulsos para o cérebro.
Amigos da Saúde
Para proteger os pacientes e profissionais de saúde da infecção pelo COVID-19, os Amigos da Saúde adotaram um Guia de procedimentos, o POP (Procedimento Operacional Padronizado), no ar desde o início do projeto, O POP Amigos da Saúde visa padronizar as ações de proteção, segurança e responsabilidade com a saúde dos pacientes e profissionais da área. A parceria entre o Hospital Urológico de Brasília, a Perfecta Diagnóstico por Imagem, a Otorrino DF e o Visão Hospital de Olhos leva qualidade aliada a protocolos de segurança a todos os brasilienses.
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