A nova sede do Batalhão da Polícia Militar em Planaltina (14º BPM) logo vai se tornar realidade. Foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal a abertura de licitação para a construção do quartel, que será erguido ao lado da antiga sede. A obra custará R$ 7,1 milhões, com recursos provenientes do Fundo Constitucional do DF.
O espaço fica no Setor Norte, Área Especial 13, próximo ao cemitério da cidade. O objetivo é construir um ambiente confortável e seguro para abrigar até 300 policiais, que cuidam da segurança de cerca de 200 mil moradores. A empresa vencedora terá até 540 dias para concluir a obra.
2 mil metrosquadrados terá a área construída da sede
O projeto arquitetônico é da própria PMDF e a nova construção seguirá os padrões dos batalhões da capital, com três edificações, uma guarita, um bloco administrativo e garagem, entre outras urbanizações e infraestruturas necessárias. A sede terá quase 2 mil metros quadrados de área construída.
“Vamos contar agora com um espaço moderno e muito mais amplo”, explica o chefe do Departamento de Logística e Finanças da corporação, coronel Stéfano Lobão. “O batalhão, atualmente, tem instalações muito velhas e o espaço não atende mais as necessidades dos policiais. O local existe há mais de 35 anos”, emenda o militar.
Comunidade
Além das atividades policiais, a área do 14º BPM há anos é usada em projetos sociais do batalhão, que envolvem a prática de esportes. A iniciativa chamada Nossa Casa – Prevenir para não delinquir conta com aulas de futebol, artes marciais e ginástica, entre outras modalidades. Atividades que foram suspensas pela pandemia, mas que devem ser retomadas.
Segundo o administrador regional de Planaltina, Antônio Pimentel, o local é uma referência na região. “O batalhão é frequentado e muito querido pela população”, frisa. “E os policiais lotados por lá precisam de um lugar com mais infraestrutura e mais conforto para o trabalho. O prédio passa por problemas estruturais e estava muito carente de melhorias”, ressalta o administrador.
Lotado na unidade há 22 anos e membro da equipe de gerenciamento de projetos, o sargento Sandro Elias relata que a obra ‘é digna de ser comemorada”. Desde 2008, ele revela que já se discute a modernização do batalhão.
“Vínhamos trabalhando com dificuldades e eventuais quedas de energia. Até pra trazer uma autoridade, uma visita aqui, era complicado. Precisávamos dessa melhoria o quanto antes”, finaliza ele.
RAFAEL SECUNHO, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: FREDDY CHARLSON