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Volta às aulas com campanha educativa de combate à covid-19

Começou a ser veiculada neste sábado (31) campanha publicitária de utilidade pública para a volta às aulas presenciais da rede pública de ensino. O objetivo é esclarecer os alunos sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar as contaminações por coronavírus e alertar pais e comunidade escolar de que os protocolos sanitários serão rigorosos e precisam ser cumpridos.

Com o mote “na volta às aulas, o cuidado é matéria obrigatória”, a campanha tem peças para emissoras de televisão, rádios e jornais, além de material destinado para os estudantes nas próprias escolas, como cartazes e cartilhas. A publicidade do GDF também tem cards que serão divulgados nas redes sociais do governo.

“Queremos tranquilizar os pais para que se sintam seguros de que seus filhos estão retornando à escola com todo o cuidado necessário por parte do governo”Weligton Moraes, secretário de Comunicação

A campanha começou por um vídeo, veiculado nas principais emissoras de TV na noite deste sábado (31). Nele, uma professora fala sobre a saudade de rever os alunos e garante que eles serão recebidos com uma série de cuidados: os professores estão vacinados; as salas de aula serão higienizadas entre os turnos escolares; lavatórios foram construídos; e álcool gel será disponibilizado para os alunos. Além disso, a máscara é obrigatória tanto para os alunos quanto para os professores.

Na semana passada, em coletiva de imprensa no Palácio do Buriti, o secretário de Comunicação, Weligton Moraes, apresentou uma das peças da campanha: um cartaz que será afixado nos locais de grande circulação das escolas para lembrar os estudantes de que, nesse período de pandemia, os abraços e o aperto de mão devem ser evitados e o distanciamento, mantido.

O cartaz traz a foto de uma criança de máscara com as recomendações de que devem ficar o tempo todo com o equipamento de proteção, lavar as mãos com água e sabão ou higienizá-las com álcool gel 70% e cobrir o rosto com o braço sempre que forem tossir ou espirrar. Objetos de uso pessoal não devem ser compartilhados e os estudantes precisam procurar uma unidade básica de saúde se apresentarem qualquer sintoma.

Folheto dobrável com instruções que será distribuído aos alunos na volta às aulas presenciais | Reprodução

Cartazes e cartilhas

Ao todo, 10 mil cartazes foram distribuídos para as escolas. Neles, há um QR Code que leva para uma página da Secretaria de Educação que dá orientações sobre os cuidados a serem tomados para evitar contaminações pelo coronavírus. Uma cartilha também será distribuída para os estudantes com mais orientações, como a recomendação de que objetos de uso pessoal não sejam compartilhados.

Segundo o secretário, a Comunicação, desde o primeiro momento, foi incluída no grupo especial de combate à covid e está sempre atenta para divulgar as ações do GDF no enfrentamento da pandemia. “A comunicação sempre tem procurado levar à população esclarecimentos sobre os cuidados necessários neste momento ainda tão triste para nós”, diz.

“Essa campanha é fundamental para ajudar-nos a esclarecer e orientar quanto à necessidade de todos seguirem todos os protocolos”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação

“As crianças estão voltando às aulas, uma atitude corajosa do governo e um passo importante para que a gente comece a voltar à normalidade. Entendemos que nosso papel é fundamental” ressalta Weligton. “Queremos tranquilizar os pais para que se sintam seguros de que seus filhos estão retornando à escola com todo o cuidado necessário por parte do governo”, conclui.

“O sucesso da volta às aulas depende da participação e contribuição de todos neste momento de pandemia. Por isso, essa campanha é fundamental para ajudar-nos a esclarecer e orientar quanto à necessidade de todos seguirem todos os protocolos”, afirma a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.

Retorno escalonado

As aulas presenciais na rede pública de ensino do DF terão um retorno escalonado. Isso vai permitir a volta gradual às salas de aula de modo que a Secretaria de Educação (SEE) faça um monitoramento que garanta a segurança da comunidade escolar, que soma cerca de 500 mil pessoas.

Uma cartilha também será distribuída para os estudantes com mais orientações sobre atitudes a serem evitadas | Reprodução

Como em toda volta de recessos escolares, os primeiros dias serão reservados ao encontro pedagógico nas escolas, em que os professores, gestores, coordenadores e auxiliares preparam a recepção aos estudantes. Os estudantes começam a voltar às escolas a partir de 5 de agosto, com o retorno dos alunos da educação infantil.

A ideia é que, de forma gradual, todos os alunos estejam em sala de aula até 30 de agosto, quando voltam ao presencial os matriculados em escolas de natureza especial, centros interescolares de línguas (CILs) e os centros de ensino especial.

O modelo respeitará as regras de distanciamento social: cada estudante deverá ficar a pelo menos um metro de distância do outro dentro da sala de aula. Por esse motivo, a regra geral é de que as turmas sejam divididas em duas. A primeira metade vai para a escola, enquanto a outra permanece no ensino remoto, ou seja, desenvolve tarefas pedagógicas em casa. Na semana seguinte, os papéis se invertem e quem estava em casa vai para a escola e quem estava na escola fica em casa.

As aulas presenciais serão ministradas durante quatro horas, e uma hora será utilizada para a limpeza da unidade entre os turnos escolares. Já os professores deverão dedicar uma hora diária ao atendimento remoto do estudante que ficou em casa.