Os casos de herpes zóster aumentaram durante a pandemia da COVID-19 no Brasil e em outros países. A doença é causada pelo vírus varicela-zoster, o mesmo que causa a catapora, e costuma surgir em pessoas com mais de 50 anos ou em pacientes com o sistema imunológico comprometido. De acordo com a infectologista e especialista em vacinas do Exame Imagem e Laboratório/Dasa Maria Isabel de Moraes Pinto, o aumento nos casos da doença pode ser causado pelo estresse causado pela pandemia ou mesmo pelas alterações causadas pela COVID-19 no sistema imunológico.
“Na primeira vez que você entra em contato com esse vírus, você tem a catapora, que muitas crianças tinham antigamente antes de tomar a vacina” conta a infectologista e especialista em vacinas do Exame Imagem e Laboratório/Dasa Maria Isabel de Moraes Pinto. “Mas o vírus fica armazenado em um gânglio da raiz dorsal anterior e, quando a pessoa fica mais velha – com mais de 50 anos – ou tem uma imunodeficiência, ele pode reativar e causar o que é chamado popularmente de cobreiro”, continua. O herpes zóster causa uma intensa dor no paciente, conhecida como neuralgia pós-herpética, além de uma lesão característica que geralmente acomete apenas um dos lados do corpo. Em casos mais graves a lesão pode atingir o rosto e levar a danos no nervo óptico. O risco de desenvolvimento da doença pode ser reduzido com a aplicação da vacina contra a zóster, indicada para pessoas com mais de 50 anos e disponível no Exame Imagem e Laboratório. “O que alguns estudos observaram é que aumentou o número de casos da zóster na pandemia da COVID-19, e grande parte deles entre pessoas novas. Eles apontam que o estresse pode ter sido um dos fatores que colaboraram para a reativação do vírus”, diz Maria Isabel. “Outra coisa que eles observaram é que a queda no número de linfócitos causada pela COVID pode propiciar uma imunossupressão que levaria ao zóster. Em alguns pacientes, os sintomas da zóster surgiram pouco tempo antes dos sintomas da COVID”, continua. Embora os estudos apontem uma forte correlação entre as duas doenças, os dados atuais não são conclusivos. Para a infectologista, eles indicam mais uma consequência inesperada da pandemia. “Em primeiro lugar, temos que estar cientes dessa relação para podermos investigar melhor. Em segundo, isso mostra o quão abrangente é a pandemia que enfrentamos agora. O aumento de casos de zóster apontado no Brasil e em outros países foi por volta de 25%, é muita coisa. Mais uma vez estamos aprendendo com o coronavírus que nos causa problemas há mais de um ano”, finaliza Maria Isabel. |
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Sobre o Exame Imagem e Laboratório
Fundado por médicos e com mais de 40 anos de tradição, o Exame Imagem e Laboratório é pioneiro na integração entre diagnósticos por imagem e análises clínicas, além de ser o laboratório que digitalizou a patologia clínica na região Centro-Oeste. Suas mais de 60 unidades no Distrito Federal contam com equipamentos da mais alta tecnologia, um portfólio de mais de 3 mil exames laboratoriais, além de um corpo clínico com médicos de referência nacional e especialistas nas áreas de anatomia patológica, ultrassonografia, saúde da mulher, neurorradiologia, entre outras. O laboratório realiza ainda atendimento domiciliar, com todo o conforto e segurança, onde você estiver, sem taxa de deslocamento. O Exame Imagem e Laboratório faz parte da Dasa, a maior rede de saúde integrada do país, que acredita na jornada de saúde que integra medicina diagnóstica, hospitais de alta complexidade, genômica, oncologia, coordenação de cuidados, atenção primária e secundária, telemedicina e pronto atendimento. A Dasa está presente em todas as etapas de cuidado e atua sob a ótica da navegação preventiva, preditiva e personalizada.
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