Leia mais

Mais lidas

Útimas notícias

Muito estudo, suor e medalhas no peito

A vontade de vencer desafios virou rotina na vida do estudante Kauê Rafalovik Bezerra. Ele está na 3ª série do Centro do Ensino Médio 1 do Gama e conquistou ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), prata na Olimpíada Nacional de Ciências (ONC), bronze na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) e uma bolsa parcial de intercâmbio em Sydney, Austrália, pela Olimpíada multidisciplinar Wifa Olympiad.

Aos 18 anos, o jovem fala sobre autonomia, realização de sonhos, construção de caminhos profissionais e planos para cursar engenharia aeroespacial ou engenharia eletrônica em universidades militares. Ainda cedo, ele inspira outros estudantes e incentiva a participação nas Olimpíadas Estudantis.

“Nada melhor do que um bom desafio para despertar e engrandecer paixões, intelecto e autoconfiança. O mais importante é ver que você é capaz de grandes resultados, até mesmo aqueles que não sabia que era possível alcançar. A sensação de ganhar uma medalha é mágica, é indescritível a emoção que se sente”, conta Kauê.

Desafios

Na edição de 2021, a prova da OBA foi realizada nos dias 27 e 28/5, a da ONC foi aplicada nos dias 5 e 6/8, a da  Wifa Olympiad de 1/9 a 5/9 e o registro dos foguetes, na MOBFOG, de 20/5 a 10/6. Seguindo os protocolos da covid-19, as Olimpíadas foram em plataformas virtuais.

O CEM 1 do Gama teve mais dois estudantes em destaque na Olimpíada Nacional de Ciências: Beatryz Rodrigues Araújo e Brayan Ribeiro do Nascimento receberam menção honrosa.

Para as competições, os estudantes mergulharam em conhecimentos de astronomia, astronáutica, biologia, física, história e química. A parte prática ficou para a Mostra Brasileira de Foguetes, uma Olimpíada inteiramente experimental onde o objetivo é a construção e o lançamento de foguetes.

No desafio da MOBFOG, Kauê seguiu conhecimentos teóricos para construir foguetes virtuais dentro de um software verificado. O estudante conta que o maior desafio é misturar raciocínio, tentativas e erros para garantir um apogeu (altitude máxima alcançada pelo foguete) alto o suficiente para premiação.

“O que mais me incentivou para participar foi minha grande paixão pelas ciências da natureza e a vontade de me desafiar. Para alguém que ama o céu e o Cosmos por inteiro, acaba sendo muito divertido estudar na preparação para as provas”, argumenta Kauê.

O jovem ainda fala sobre a cooperação no ambiente escolar: “Minha escola me apoiou totalmente durante a preparação e no período das provas, auxiliando com todas as inscrições e com as divulgações das olimpíadas aos outros alunos, sempre levando oportunidade para todos do colégio. Minha preparação foi baseada principalmente em resoluções de questões, tanto de provas olímpicas, quanto de vestibulares”.

Inspiração e exemplo

Na trajetória de Kauê, a constante vontade de estudar e a forte dedicação tem sido uma marca registrada. Professor responsável por auxiliar estudantes na Olimpíada Brasileira de Astronomia no CEM 1 do Gama, Márcio Pimentel elogia a postura do medalhista.

“O desempenho do aluno Kauê Rafalovik não foi surpresa, apesar de ser uma premiação expressiva. Ele é um jovem diferenciado, estudioso e que se destaca nas escolas onde já estudou. Ter um aluno medalhista é um acontecimento muito bom para todos e em especial para o ambiente escolar. Muitos alunos me procuraram após a notícia da premiação e se sentiram incentivados a participar nos próximos anos”, destaca o professor.

Íris Cruz, Ascom/SEEDF