Duas famílias do Distrito Federal passam por uma situação difícil e angustiante. Lis, 8 meses, e Anthony, 1 ano, sofreram com complicações durante o nascimento, o que lhes deixaram com sequelas. A saída encontrada pelos pais foi o financiamento solidário online, mais conhecido como ‘vaquinha’. Agora, eles buscam atingir a meta de arrecadação para prover a seus filhos uma vida mais saudável e sem impedimentos.
Lis Masami veio ao mundo sem atividade respiratória, passou mais de dois meses na UTI neonatal, e tinha uma perspectiva de vida não muito animadora. Um prognóstico médico levou a um parto prolongado, o que teria ocasionado uma desoxigenação cerebral em Lis. Segundo a mãe, Thabata Yumi, a criança sobrevivia com o auxílio de aparelhos e a avaliação médica era de uma vida em estado vegetativo. Lis, apesar de muito nova, venceu a batalha contra a vida e acordou. Recebeu alta da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e conquistou a autonomia no funcionamento dos órgãos. Saiba como ajudar.
A pequena Lis foi diagnosticada com paralisia cerebral e teve uma infecção nas cordas vocais causada pelo tempo no qual permaneceu entubada. Com isso, teve de passar por uma traqueostomia e recebeu alta do hospital apenas com quatro meses de vida. A luta de Lis, Thabata e da família agora é para tratamentos, acompanhamento médico e inúmeros exames, necessários após as sequelas.
A história de Anthony também sofreu com complicações. A mãe, Luanna Louise, engravidou aos 19 anos e teve uma gestação relativamente tranquila. Luanna disse que teve o atendimento negado a dias do nascimento do Anthony e voltou para casa com suspeita de perda de líquido amniótico. Saiba como ajudar.
Luanna e o marido retornaram ao hospital após a jovem sofrer com dores, vômitos, cólicas e dor de cabeça – o trajeto até o local foi feito de carro após a demora de atendimento do Samu. A mãe teve o bebê no mesmo dia, mas o pequeno Anthony, assim como Lis, nasceu sem respiração. Além disso, teve um quadro de evacuação de mecônio e falta de batimento cardíaco. O bebê foi reanimado e entubado, porém a mãe não era atualizada do quadro de saúde de Anthony. Ela chegou a ser transferida para outro hospital sem aviso e a saúde de seu filho não tinha melhora significativa.
Após meses de uma primeira infância com dificuldades, como falta de movimentação e força, Anthony foi diagnosticado com paralisia cerebral, e o tratamento, além de complexo, é muito caro. O caso de Anthony requer um montante de R$ 110 mil para bancar fisioterapia especializada, fonoterapia, terapia ocupacional e um neuropediatra. A vaquinha, até o momento, atingiu R$ 3,455 – 3,14% do total. A vaquinha de Lis está mais avançada, já foram arrecadados mais de R$ 46 mil reais dos cerca de R$ 164 mil visados, quase 30%. O caso da menina necessita de um tratamento de células-tronco no exterior, um eletroencefalograma, entre outros procedimentos.
Por: Ighor Nóbrega Villasbôas
Supervisão de Luiz Claúdio Ferreira