Trabalhadores em busca de qualificação profissional vão ter mais de 45 mil oportunidades para aprimorar os conhecimentos por meio de dois programas de governo que serão mantidos: o RenovaDF e o Qualifica DF. As vagas dizem respeito ao que será ofertado já em 2023 pela Secretaria de Trabalho (Setrab), mas a marca será ampliada com outras iniciativas e programas da pasta.
“É um pacote de aproximadamente 45 mil vagas. O RenovaDF continua a todo vapor, com uma programação pronta a partir de janeiro, e a previsão de mais de 9 mil vagas para o ano que vem. O Qualifica DF será dividido em duas partes, o presencial e o presencial móvel – onde levaremos os cursos de qualificação para áreas onde não há estrutura física de sala de aula, com a presença de carretas. Serão mais de 24 mil vagas no presencial e mais de 9 mil nas carretas”, detalha o secretário de Trabalho, Thales Mendes.
Lançado em maio de 2021, o RenovaDF é um programa de qualificação intermediado pela Secretaria de Trabalho em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai-DF) e que tem como objetivo recuperar espaços públicos e qualificar profissionais no ramo da construção civil e da jardinagem. Até o momento, cerca de 10 mil pessoas passaram pelo programa e 1.100 equipamentos públicos foram recuperados em todo o DF.
Já o Qualifica DF tem dezenas de cursos voltados para vendas, indústria, agronegócio, serviços de saúde e outros. Este ano, capacitou 25 mil pessoas.
“Isso é uma política de desenvolvimento econômico da nossa cidade. Estamos montando um grande pacote de qualificação profissional em interlocução com o setor produtivo na perspectiva de geração de emprego e renda. Procuramos produzir um profissional que o mercado consiga absorver, então observamos as tendências de crescimento em determinadas áreas e preparamos esses profissionais”, afirma o secretário de Trabalho.
Assim como ocorreu na primeira gestão do governo Ibaneis Rocha, o público-alvo dos programas de qualificação será a população vulnerável, que, aos poucos, tem sido realocada no mercado de trabalho.
Ian Ferraz, da Agência Brasília | Edição: Claudio Fernandes