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IgesDF cria Painel de Monitoramento da Dengue que ajuda no planejamento de ações de enfrentamento à epidemia

Jurana Lopes

Com a epidemia de dengue em todo o Distrito Federal e a alta demanda por atendimentos nas unidades de saúde, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) criou o Painel de Monitoramento da Dengue. A ferramenta é utilizada pelos gestores para avaliar como tem sido a busca e o perfil dos pacientes com a doença.

O painel oferece uma visão abrangente e em tempo real da situação atual da dengue no Distrito Federal. Os dados apresentados incluem o número de casos confirmados, incidência por região, análise temporal e outras métricas relevantes.

“A integração da tecnologia no monitoramento de doenças, como a dengue, representa um avanço significativo na inovação da saúde pública. Essa abordagem moderna permite uma resposta mais ágil e efetiva a desafios epidemiológicos”, explica o presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior.

O gestor defende ainda que o painel fornece informações valiosas para a alocação eficiente de recursos, direcionando esforços e meios para as regiões mais afetadas. “Isso otimiza a resposta do sistema de saúde, garantindo atendimento adequado e oportuno aos pacientes”, afirma.

A interface intuitiva e interativa permite que os usuários naveguem pelos dados de maneira fácil e compreensível, facilitando a análise e a tomada de decisões informadas. O painel de monitoramento da dengue foi desenvolvido pela Superintendência de Tecnologia da Informação do IgesDF e pode ser acessado através do link: https://indicadores.igesdf.org.br/monitoramento-de-dengue/.

Segundo o superintendente de TI do IgesDF, Deilton Lopes, o Painel de Monitoramento de Dengue desenvolvido pelo Instituto é um exemplo notável de como a tecnologia pode ser aliada na promoção da saúde pública.

“Ao fornecer informações precisas e acessíveis, a ferramenta desempenha um papel crucial na prevenção e controle da dengue, demonstrando o comprometimento do IgesDF em utilizar a tecnologia para o benefício da comunidade”, destaca.

O histórico detalhado fornecido pelo painel permite a análise de tendências ao longo do tempo. Isso é fundamental para o planejamento estratégico a longo prazo, contribuindo para a criação de políticas mais eficazes de combate à dengue. A acessibilidade do painel também contribui para o engajamento da comunidade. Ao compreender a situação local da dengue, os cidadãos podem adotar medidas preventivas e colaborar ativamente na redução dos casos.

“O monitoramento pelo painel em tempo real nos permite melhor organização e planejamento para ações que fortaleçam o contexto da saúde para o enfrentamento da epidemia de dengue. Nos permite alocar os recursos onde for mais efetivo no momento, bem como, gerar indicadores de inteligência em saúde para outras sazonalidades”, avalia a superintendente do Hospital Regional de Santa Maria, Eliane Abreu.

Hoje, o HRSM e as 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) são as principais portas de entrada de emergência geridas pelo IgesDF para atendimentos de pacientes com dengue. Também está sob gestão do Instituto o Hospital Cidade do Sol (HSol), utilizado somente para internação de pacientes diagnosticados com a doença encaminhados de outras unidades de saúde, não atende porta aberta.

Benefícios do monitoramento

De acordo com o superintendente de TI do IgesDF, disponibilizar dados atualizados e acessíveis ao público aumenta a conscientização sobre a dengue. Essa transparência promove a participação ativa da comunidade na prevenção, incentivando a eliminação de criadouros do mosquito transmissor.

Além disso, o monitoramento contínuo dos casos de dengue permite que as autoridades de saúde identifiquem áreas de maior incidência e tomem medidas preventivas e de controle de forma eficaz. Isso é crucial para evitar surtos e proteger a população. “A automatização do processo de coleta, análise e apresentação de dados proporciona maior eficiência operacional. Isso permite que as equipes de saúde e autoridades ajam de maneira proativa na gestão da dengue”, conclui.