O SOS DF mostra uma triste realidade para o DF. De acordo com informações do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), na primeira fase do programa, realizada entre 2 de janeiro e 4 de fevereiro – 34 dias – foram recolhidas 21.164 toneladas de lixo e entulho. Se todo esse lixo fosse empilhado, atingiria oito mil metros de altura. São 46,5 torres digitais – cada uma com 182 metros – empilhadas.
O destino desse lixo – caso não fosse recolhido – seria fatalmente as bocas de lobo das ruas das cidades. O resultado dessa falta de cuidado é o entupimento das redes, que causa alagamento nas ruas, chegando a atingir até casas e lojas. Ou seja, a população é a maior prejudicada quando o lixo é descartado de forma errada, no meio da rua, por exemplo.
As enchentes são um dos prejuízos causados pelo descarte de lixo em lugares impróprios. Há ainda a questão de saúde pública, pois lixo amontoado é criadouro de insetos e bichos transmissores de doenças.
Esse lixo descartado de forma irregular e que é recolhido pelo SLU é tudo o que a população joga fora, que é chamado de resíduo domiciliar. Isso inclui os resíduos recicláveis e os orgânicos/rejeitos. Ou pelo menos deveria ser assim. O problema é que vez ou outra os garis acham outro tipo de lixo, como os inservíveis, que são colchões, fogões, móveis e até eletrodoméstico.
“Faz parte também do SOS DF conscientizar e orientar a população sobre como jogar os vários tipos de resíduos fora. As equipes do SLU estão fazendo esse trabalho”, diz o coordenador do programa e secretário de Obras, Izídio Santos.
Os números revelados pelo programa SOS DF, referentes à coleta de lixo e entulho, mostram que é preciso mais cuidado ao jogar os resíduos fora. No site do SLU há informações sobre o descarte correto de lixo. Acompanhe lá: http://www.slu.df.gov.br/servicos-do-slu/