Em 19 de novembro, celebra-se o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, uma data que visa reconhecer a importância e o impacto das mulheres empreendedoras no mundo. A origem da celebração remonta a 2014, por iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de promover a igualdade de gênero e destacar o papel das mulheres como agentes de transformação econômica e social.
No Brasil, esta força ganha contornos marcantes. Segundo a Pesquisa Empreendedoras e Seus Negócios 2024, realizada pelo Instituto RME, 73% das empreendedoras brasileiras são mães, sendo que 37% delas criam seus filhos sozinhas. Esta realidade ilustra como o empreendedorismo, muitas vezes, é uma alternativa diante das barreiras do mercado de trabalho tradicional.
A pesquisa, que contou com 2.141 respondentes, também aponta que 43,1% das empreendedoras têm um faturamento mensal de até dois mil reais, sendo que mulheres negras e pardas enfrentam ainda mais dificuldades financeiras, com 52% delas relatando dívidas – um percentual superior ao de mulheres brancas (45%).
Janine Brito, Presidente do Lide Mulher Brasília e CEO da Pinheiro Ferragens
Janine Brito, CEO da Pinheiro Ferragens e presidente do Lide Mulher Brasília, destaca a importância de refletir sobre esses números e reforçar o apoio a essas mulheres: “As empreendedoras brasileiras são verdadeiras guerreiras. Elas carregam múltiplas responsabilidades e, ainda assim, movem a economia e transformam suas comunidades. No entanto, os desafios apontados pela pesquisa nos mostram que ainda há muito a ser feito para garantir igualdade de oportunidades, especialmente para mulheres negras e mães solo”, afirma.
A principal motivação para empreender é a busca pela independência financeira, destacada por 48% das mulheres negras e pardas, enquanto 41% das mulheres brancas apontam a flexibilidade de horário como determinante para iniciar seus negócios. Contudo, 50% das empreendedoras afirmam não receber nenhum tipo de ajuda na gestão da casa ou do negócio, o que contribui para uma sobrecarga mental significativa.
“É essencial que a sociedade, o governo e as empresas reconheçam o valor dessas mulheres e desenvolvam iniciativas que apoiem suas jornadas. Somente assim conseguiremos construir um ambiente mais inclusivo e sustentável para o empreendedorismo feminino no Brasil”, conclui Janine.
Sobre a Pinheiro Ferragens – Fundada em 1960, a empresa nasceu com o objetivo de comercializar aço para a construção civil. De base familiar e pioneira na capital, foi responsável por oferecer grande parte dos materiais para a construção de Brasília. Atualmente, a empresa trabalha com um mix de mais de dois mil produtos comercializados e industrializados. Localizada no Setor de Indústrias de Brasília e Taguatinga, a loja possui moderna estrutura e serviços diferenciados.
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