Os detalhes finais para a construção do Museu da Educação do Distrito Federal, um sonho antigo de professores pioneiros da capital, foram discutidos nesta sexta-feira (02) em reunião entre os secretários do Meio Ambiente, Sarney Filho, da Educação, Rafael Parente, o presidente do Instituto Ambiental Brasília (Ibram), Edson Duarte, e líderes do grupo responsável pela iniciativa.
O secretário Pedro Parente defendeu a importância do novo museu para o resgate, preservação e difusão da memória da educação a partir de 1960, quando Brasília foi criada durante o governo do ex-presidente Juscelino Kubitschek. “O museu, planejado para funcionar no Parque Vivencial da Candangolândia, vai divulgar o acervo reunido nas últimas décadas, ajudando a fomentar novas pesquisas e a difundir produções educativas dirigidas aos estudantes e à população”, afirmou.
As questões ainda pendentes para a liberação da obra, de acordo com o secretário Sarney Filho, serão equacionadas pelo Ibram, o que permitirá o licenciamento da obra. A iniciativa conta com apoio da Secretaria de Educação, que ajudou na elaboração de um projeto arquitetônico sustentável.
O terreno de dois hectares em que será instalado o museu foi cedido pelo Instituto Brasília Ambiental. A obra ficará a cargo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap).
A coordenadora do projeto, Eva Waisros, adiantou que o acervo que será abrigado na sede física envolve fotos, documentos, áudios e vídeos. “São entrevistas importantes com professores, gestores e estudantes dos primeiros anos de inauguração da nova capital, quando se pensou num modelo de ensino inovador, incorporando a escola no dia-a-dia da comunidade”, afirmou a coordenadora.
O presidente do Ibram, Edson Duarte, garantiu que nos próximos dias será emitido o documento que permitirá à Novacap concluir o processo necessário para a regularização.
* Com informações da Secretaria do Meio Ambiente.