Ao participar hoje (6/9) pela manhã do programa O Mundo em Sua Casa, pelas rádios Brasil Central AM e RBC FM, com divulgação também pelas redes sociais da Agência Brasil Central (ABC) e de sites espalhados pelo estado, o governador Ronaldo Caiado ressaltou os benefícios para Goiás da boa relação que mantém com o presidente da República, Jair Bolsonaro. “Ele nunca veio a Goiás de mãos vazias”, destacou, ao enumerar um por um os benefícios que Bolsonaro já trouxe e que são muito importantes para sua administração e o desenvolvimento de Goiás. O programa é comandado pelos jornalistas Gil Bonfim e Alcione Soares e teve a participação do comentarista Luciano Almeida.
O governador também abordou a tese que defende de que os recursos parados na área judicial sejam rapidamente desbloqueados, leiloados e destinados ao usufruto das administrações. Com as medidas que a Justiça tem tomado, agilizando e criando estruturas para o destravamento dos recursos apreendidos em situações ilícitas, Caiado acredita que terá “valores significativos” que serão repassados rapidamente. Citou como exemplo a Operação Icarus, que envolveu vários organismos de segurança e Justiça, e que prendeu jatos, carros de luxo, joias, dinheiro, entre outros bens. “Ao termos uma resposta rápida do Poder Judiciário, a condenação e a colocação desses bens para que possam ser leiloados rapidamente e esse dinheiro revertido em educação, saúde e programas sociais”, observou, “complementaria bem o orçamento do Governo do Estado, que é limitado”.
Amizade com Bolsonaro – O governador Caiado enfatizou que o presidente Jair Bolsonaro nunca veio a Goiás de mãos vazias. Primeiro, compartilhou da ação conjunta entre os governos de Goiás, Federal e do Mato Grosso no projeto Juntos pelo Araguaia, de recuperação da bacia desse importante rio brasileiro. “Esteve conosco em Aragarças, em Barra do Garças e está pagando todo o projeto Executivo para iniciarmos as obras. Só esse projeto são mais de R$ 3,5 milhões”, afirmou, para que se possa desenvolver as ações concretas.
“Segundo, ele veio a Goiás e trouxe para nós a solução para aquilo que era manchete de escândalos de corrupção, para se transformar em uma realidade, ou seja, a concessão da ferrovia Norte-Sul. Nós assistimos isso 33 anos em Goiás e hoje é uma realidade. Daqui a um ano e meio, com a concessão da Rumo, nós já teremos os trens se deslocando do porto de Itaqui (Maranhão) ao porto de Santos (São Paulo)”, acrescentou, observando que isso dará um diferencial para que as empresas se transfiram para Goiás. Disse que ontem à tarde recebeu a diretoria da Rumo que o informou que já está com seis pontos de áreas de construção no ramal Sul, que sai de Anápolis e vai para São Paulo.
Fim da crise no Materno Infantil – No terceiro momento da vinda de Bolsonaro a Goiás, o governador ressaltou que ele priorizou a concessão de mais 30 anos de operação em Carajás, pela Vale. “Ele poderia pegar o dinheiro da concessão e colocar no Tesouro Nacional, o que todos os governos fazem. Ele disse: ‘Eu vou dar ao Estado de Goiás um braço da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (FICO), que vai ligar a região de Mara Rosa (GO) até Água Boa, no Mato Grosso”, assinalou, acrescentando que são 330 quilômetros para serem construídos até o final do mandado de Bolsonaro, em 2022.
Outro benefício trazido por Bolsonaro para Goiás, segundo Caiado, foi a duplicação da BR-153, em 850 quilômetros, a partir de Anápolis, que terá autorização assinada em novembro próximo. “Ele nos concedeu também R$ 140 milhões para a área da Saúde, onde hoje vocês não veem falar mais de crise do Materno Infantil”, destacou, arguindo que foi criada uma nova estrutura, com mais leitos e melhor atendimento, “pondo fim ao caos que existia lá”. Falou também da vinda recente dele a Anápolis, para acolhimento da estrutura do KC-390, maior e mais moderno avião de carga da Aeronáutica, com tecnologia totalmente brasileira. Bolsonaro, afirmou Caiado, determinou também a vinda dos aviões de caça Gripen, comprados da Suécia. “Isso vai fazer com que Anápolis se torne uma referência nas áreas de logística e manutenção desses aviões”, finalizou.
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