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Abertas as portas da Escola de Carnaval

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), com o apoio do Escritório de Assuntos Internacionais (EAI) realizou na sexta-feira (25) a cerimônia da semana de abertura do projeto Escola de Carnaval, cuja finalidade é capacitar, profissionalizar e articular a organização da cadeia produtiva das escolas de samba, que teve o desfile interrompido em 2015.

Mais de 20 escolas de samba, blocos e agremiações de carnaval do Distrito Federal participam do Escola de Carnaval e serão acompanhados pelo carnavalesco Milton Cunha, curador do projeto, durante seis meses. Com o aporte de R$ 1,5 milhão, a proposta engloba todas as regiões administrativas (RAs).

Escola de Carnaval é um “esquenta” para o desfile das escolas de samba em 2023. Devido à interrupção dos desfiles em 2014, o projeto tem o viés de recompor essa tradição. Dessa forma, os recursos vão servir para o pagamento de despesas e capacitação de até 500 membros de cada comunidade. Além de financiar eventos esporádicos, de produção dos agentes para vivenciarem suas composições, reuniões e festejos fora de época.

Além de Milton Cunha, a cerimônia da semana de abertura, realizada no Eixo Cultural Ibero-americano (antigo Espaço Funarte), contou com a presença da chefe do EAI, Renata Zuquim; do secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, e de representações diplomáticas do Panamá, Costa Rica, Chile, Equador, Nicarágua, Paraguai, Guatemala e El Salvador.

“O reconhecimento de Brasília como Capital Ibero-americana das culturas 2022 está em sinergia com o exercício de reconhecimento de nossas raízes e nos convida a desfrutar da cultura ibero-americana, para viver e propagar os ritmos e cores de nossa região e de vários povos”, disse Renata Zuquim na abertura da cerimônia.

Bartolomeu Rodrigues fez questão de ressaltar a importância do Carnaval de Brasília: “É muito importante a presença dessas representações diplomáticas aqui, para que conheçam esse pedaço da cultura de Brasília. O Carnaval faz parte de uma cadeia produtiva, que chamamos de economia criativa, que não pode parar. Esse projeto nasceu para dar horizonte, para mostrar que nós não nos deixamos nos abater com tudo o que aconteceu; que o Carnaval, o samba e todas as representações culturais precisam ser preservadas”.

Milton Cunha reforçou: “O Carnaval, para nós brasileiros, é uma forma de expressão. Nós acabamos nos transformando na capital mundial do Carnaval, pois adoramos ver a realidade nesse rasgo artístico”.

O projeto Escola de Carnaval – lançado no edital nº 27/2021 – tem duração de oito meses, que podem ser prorrogados por igual período. Trata-se de um termo de colaboração, portanto, de iniciativa do GDF, executado pela organização da sociedade civil (OSC) Luta pela Vida.

*Com informações da Secec e do EAI

Agência Brasília* | Edição: Claudio Fernandes