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Acolhimento como estratégia de saúde integral

Por acaso você já esteve em um atendimento muito rápido? Já percebeu quando o profissional mal olha no seu rosto? E não lhe dá a devida atenção?

O corre-corre excessivo é uma marca da vida contemporânea. De tão compromissados, chega a nos faltar tempo e atenção, mesmo para um simples e necessário “bom dia”. Comportamento que tem refletido em todas as áreas profissionais, mesmo entre aquelas em que o foco é o cuidado com a saúde.

No caso do exercício da medicina, ao mesmo tempo em que é preciso alta capacidade técnico-cientifica, é de extrema importância que o médico seja humano, trate com respeito a história de vida do paciente. “Quando entramos em um consultório carregamos angústias e incertezas, muitas vezes fragilizados. Por isso precisamos ser acolhidos, entender como está nossa saúde e poder participar das escolhas dos tratamentos”, acredita a pneumologista Natália Carelli.

Muito comum o paciente chegar com uma avaliação prévia, com o que escutou de outros médicos ou pesquisou internet. “Eu vivo as duas situações (de médico e paciente), e considero muito importante tentar escolher o profissional que você irá compartilhar suas situações desafiadoras. Com relação ao “dr. Google”, minha sugestão é evitar tirar conclusões, sem a avaliação correta de um bom profissional da saúde”, sinaliza.

Transmitir seriedade e confiança é imprescindível para proporcionar ao paciente e sua família o acolhimento necessário para lidar com o diagnóstico e tratamento. “Desde a primeira consulta vasculho a vida do paciente, procuro entender além das queixas respiratórias, quais outras situações consigo ajudar, inclusive preciso entender como é sua rotina, como é seu ambiente em casa, no trabalho e na escola”, completa.