A Agence Française de Développement (AFD) assinou nesta quinta-feira (4) um acordo de cooperação com o Governo do Distrito Federal (GDF) para investimentos em Brasília. O protocolo de intenções simboliza a disposição em viabilizar projetos por meio da promoção de intercâmbio, treinamento e capacitação, além da troca de informações sobre iniciativas estratégicas em áreas como mobilidade, desenvolvimento urbano sustentável e energias renováveis.
A Secretaria de Estado da Fazenda apresentou ao grupo de representação da AFD um pedido de financiamento de projetos de R$4,345 bilhões – que serão avaliados para futura contratação. O projeto de construção de um novo Hospital da Criança em Ceilândia, região administrativa do DF, será apresentado para análise da entidade.
Entre os projetos apresentados à AFD para financiamento estão a construção do conjunto habitacional Santa Luzia, a revitalização dos setores de Rádio e TV Sul e Comercial Sul, a construção de um viaduto em Ceilândia e outro no Riacho Fundo, além de um viaduto ligando sob o estacionamento da Feira da Torre ligando as vias W4 e W5 Sul e Norte e da construção e reforma de todos os terminais rodoviários do DF.
“Minha função foi reunir secretarias para qualificar os projetos e receber os recursos para investimentos no momento em que recuperamos a cidade, mas com cofres públicos que não comportam tantos investimentos”, afirmou o governador Ibaneis Rocha.
Melhorias
Instituição financeira pública e solidária, a Agence Française de Développement é a protagonista da política de desenvolvimento da França. A instituição está engajada, principalmente, em projetos que melhoram a vida das populações dos países em desenvolvimento, emergentes e dos territórios ultramarinos, na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e nos resultados do Acordo de Paris sobre o clima.
A AFD está no Brasil desde 2007 e tem representação em Brasília. O grupo financia, acompanha e acelera as transições de projetos relacionados ao clima, à biodiversidade, educação e urbanismo, entre outros temas, e está em mais de 4 mil projetos em 110 países. “Levaremos em consideração a capacidade dos projetos em prosperar e produzir impactos, sem pesar demais as contas públicas do Distrito Federal”, afirmou o diretor-geral da agência, Phillipe Baodoin.