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Área do aterro sanitário de Brasília deverá ser ampliada em mais 71 hectares

A vida útil do aterro sanitário de Brasília que é de 13 anos poderá ser ampliada para 35 anos. Isso deve ocorrer, pois o SLU e a Terracap podem assinar, ainda neste mês, um contrato para expansão da área que recebe rejeitos de todo o DF. Hoje, o local possui 72 hectares e com a assinatura do contrato passará a ter mais 71 hectares. O diretor-adjunto do SLU, Paulo Celso dos Reis, detalha a negociação.

 

No entanto, a professora do Centro de Desenvolvimento Sustentável da UnB, Isabel Zanete, afirma que a ampliação da vida útil do aterro não é suficiente.

 

Diariamente quase duas mil e trezentas toneladas de lixo, não reciclável, são encaminhadas para o Aterro de Brasília e com a expansão da área, essa capacidade será dobrada também.

 

Com o aumento da área útil do aterro, o SLU pretende produzir energia elétrica, já que mais rejeitos serão depositados e mais gás metano produzido. Essa ideia ainda está no papel, mas deve ser colocada em prática em 2019, como explica o diretor adjunto do SLU, Paulo Celso Reis.

 

O aterro possui cinco camadas de argila e uma camada de plástico de alta densidade para proteger o solo de contaminação. Mas mesmo assim, o local produz chorume, líquido escuro e contaminado, que é encaminhado para tratamento da Caesb e o gás metano produzido é queimado para diminuir os impactos ambientais.

Dayana Vitor