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Aviso | Os desafios da saúde cardiovascular pós COVID-19, e os cuidados cardiovasculares nas mulheres em pauta!

O American College of Cardiology (ACC), associação médica sem fins lucrativos, com sede em Washington (EUA), criada em 1949, investe na inovação e no conhecimento para otimizar e transformar os cuidados e resultados cardiovasculares e melhorar a saúde do coração. A parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) no 2º Simpósio Mulheres do Coração é mais uma ação que reforça a aliança entre as duas maiores sociedades cardiológicas das Américas.

O evento on-line gratuito, que acontece neste sábado (18), vai contar com a partição de grandes líderes femininas da cardiologia nacional e internacional e será a oportunidade de debater sobre as doenças cardiovasculares e refletir sobre o cuidar do outro, na perspectiva feminina, multiplicando as oportunidades de integração e discussão das experiências para melhorar a prevenção, o diagnóstico e o tratamento das doenças que mais causam suas mortes.

A mortalidade por doença cardiovascular corresponde a cerca de um terço dos óbitos por todas as causas, com mortalidade proporcional semelhante nos homens e nas mulheres para esse problema, sendo necessário conscientizá-las de que as doenças cardiovasculares representam o dobro das mortes por todas as neoplasias associadas. Esse fato se reveste de maior importância pelo envelhecimento e adoecimento da população feminina.

O Simpósio além de fundamentar uma discussão científica de grande importância, também visa valorizar o trabalho da mulher cardiologista que ainda é minoria no Brasil. A proporção de médicas vem aumentando nos últimos anos, saltando de 22%, em 1910, para 45,6%, em 2018, com predominância das idades mais jovens. No entanto, o crescimento das mulheres cardiologistas tem velocidade bem menor. “Se considerarmos o número de professores de cardiologia, a proporção mulheres/homens é ainda menor, e as que coordenam programas de pós-graduação podem ser contadas nos dedos”, explica Glaucia Maria Moraes de Oliveira, da Comissão Organizadora do evento e coordenadora de Acompanhamento da Gestão e Controle Interno da SBC.

Inclusive, a necessidade de estimular a participação das cardiologistas e das mulheres na discussão das doenças cardiovasculares na população feminina do Brasil foi um dos motes para a realização do Simpósio Mulheres do Coração, que este ano terá entre as participantes do evento as especialistas renomadas Athena Poppas e Dipti Itchhaporia, presidente e vice-presidente, respectivamente, do American College of Cardiology. “A parceria e a participação do ACC qualificam ainda mais o Simpósio, que pretende projetar mais as mulheres em nossa profissão”, afirma Marcelo Queiroga, presidente da SBC.

O evento vai abordar temas como Covid-19: como conviver com a doença, preditores de desfecho na infecção pelo novo coronavírus e os desafios da saúde cardiovascular na era pós a infecção de Covid-19; Líderes superando adversidades: estratégias neste tempo incerto, como dar suporte às mulheres na medicina, tutoria além das fronteiras e como garantir a vitalidade e o entusiasmos além da sua carreira; e Cuidados cardiovasculares: a visão para o manhã e a prática no setor público. Confira a programação completa no site mulheresdocoracao.cardiol.br.

O 2º Simpósio Mulheres do Coração é gratuito e as inscrições podem ser feitas no link http://webinar.cardiol.online.

SOBRE A SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA

Fundada em 14 de agosto de 1943, na cidade de São Paulo, por um grupo de médicos destacados liderados por Dante Pazzanese, o primeiro presidente, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), tem atualmente um quadro de mais de 13.000 sócios e é a maior sociedade de cardiologia latino-americana, e a terceira maior sociedade do mundo.