Pode-se dizer que um século é pouco para uma vida tão produtiva em todos os aspectos, porque homens iguais ao Bariani, realmente, só nascem de 100 em 100 anos.
É importante dizer que as suas atividades não ficaram restritas à arte e à cultura, porque o “Paulistinha”, que aportou em Goiânia no ano de 1938, se tornou goleiro do Atlético Clube Goianiense e empresário, fazendo do “Soberano Bazar do Waldomiro” o mais famoso do Centro Oeste por anos a fio. E pensar que tenho uma enormidade de CDs comprados no “Bazar Paulistinha”, na loja do Flamboyant. Que alegria!
A alegria maior foi conhecer o Bariani pessoalmente. Já fui em lançamento de livro em sua casa e o entrevistei por quase duas horas. Dele recebi atenção, carinho, respeito e presentes. Como foram poucos os encontros, fiquei com a nítida impressão que ele é assim com todo mundo.
Bariani me mostrou livros, jornais, revistas, fotos, quadros, cachaças, enfim, tudo que tem no seu instituto, chamado Icebo – Instituto Cultural e Educacional Bariani Ortencio, que também funciona em sua residência.
Sou fã e admirador deste verdadeiro ícone de Goiás, a quem agradeço pelas grandes obras escritas e publicadas, as quais retratam de diversas formas um pedacinho de cada goiano que vive neste abençoado e idolatrado solo do Brasil Central, que ganhou dele, inclusive, um dicionário muito bem elaborado.
Apesar dos 100 anos, com a permissão de Deus, desejo vida longa a ele. Embora o Paulistinha já seja um imortal.
Parabéns!
Autor: Eliézer Bispo