Móveis de madeira, espelhos gastos, caixas de pallet e muita planta. É num ambiente com lembrança de casa de avó que Mayton Campelo expõe as peças-chave e garimpo único do Brechó do Óculos. O acessório é a estrela da loja, na Asa Norte. Cabeças antigas de manequim e uma enorme grade na parede apresentam a série de acessórios com lentes que vão desde a transparência, até reflexos coloridos, além de armações que variam entre básicas e estilizadas. Para o empreendedor, a paixão e o fôlego resumidos em seis anos de curadoria e venda começaram na ótica da família que tinha muitas peças “encalhadas”. A novidade é que as vendas não acontecem apenas fisicamente. Os brechós, agora, estão a um clique de distância.
Confira abaixo o podcast Empreendedorando, que trata sobre o assunto
No podcast acima, histórias de jornadas como a de Carla Moura, que é dona do brechó “Quem te viu”. Ela cuidava do espaço como funcionária, mas o zelo e gosto pela empresa fizeram com que se tornasse proprietária. “A responsabilidade aumentou, agora tudo recai sobre mim”.
Da loja para web
Reutilizar está em alta e na moda não é diferente. Os cerca de 12 mil brechós espalhados por todo Brasil são provas disso. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o comércio on-line aumenta 25% anualmente e a categoria “Moda e acessórios” começou a passar os aparelhos eletrônicos, cosméticos e livros em 2013. O brechó “Las Hermanas”, das irmãs Lorena Castro e Luciana Hozana, começou em 2012. Atualmente bate 40 mil seguidores no Instagram, que é um dos principais caminhos de venda, além da loja física em Taguatinga.
Para ajudar nos garimpos, a professora e pesquisadora em moda Maria Thereza Laudares, mais conhecida como Tetê, também traz dicas para quem quer começar a vender e também para quem procura artigos com uma identidade especial.
Confira o canal no youtube da pesquisadora
Por Giovana Marques