Atenção, comunidade de Santa Maria. A Carreta da Inclusão desembarcou na cidade nesta terça-feira (11), no estacionamento do Conjunto G da CL 207, e já começou a receber a população. O programa oferece diversos serviços para as pessoas com deficiência (PcD) e com Transtorno do Espectro Autista (TEA), como a entrega das carteiras de identificação, assistências jurídicas e sociais, experiências tecnológicas e suporte na busca de oportunidades de emprego. O atendimento ocorre das 10h às 17h e permanece na região até quinta-feira (12).
Fruto de parceria entre as secretarias da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), a iniciativa já ofertou mais de 7,2 mil atendimentos e entregou 1.870 carteiras de identificação para PcDs e autistas desde o lançamento, em julho. A carreta já esteve no Guará, Recanto das Emas, Samambaia e Gama. A próxima cidade será Planaltina, de 24 a 26 de setembro.
De acordo com o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos, “uma das grandes temáticas desse governo é levar para a população os serviços, os atendimentos, as orientações e toda a informação necessária, para que as pessoas possam se desenvolver e sair de uma situação que, muitas vezes, é de carência”
“Esta gestão do GDF tem uma visão muito ampla para atender as pessoas com deficiência, desde a criação da própria secretaria, que é a primeira criada no Distrito Federal para atender esse público, até a integração entre as secretarias e, principalmente, a visão de trabalhar para a população”, enfatiza o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos. “Uma das grandes temáticas desse governo é levar para a população os serviços, os atendimentos, as orientações e toda a informação necessária, para que as pessoas possam se desenvolver e sair de uma situação que, muitas vezes, é de carência”.
Na Carreta da Inclusão, estão presentes a Diretoria de Emprego e Renda da Secretaria da Pessoa com Deficiência, com suporte àqueles que estão em busca de oportunidades no mercado de trabalho, e a Defensoria Pública do DF, que oferecerá atendimentos jurídicos a quem precisar resolver pendências burocráticas, além de auxílio sobre como as pessoas com deficiência podem solicitar o Cartão Especial do BRB Mobilidade, que permite o uso gratuito de ônibus e metrôs.
A engenheira florestal Ana Clara Botafogo, que tem mobilidade reduzida, elogiou o projeto do GDF: “Achei muito bom porque nem todas as pessoas podem ir ao Plano Piloto e aqui está próximo de casa”
Os cidadãos também têm acesso a experiências tecnológicas na arena gamer, que oferece jogos eletrônicos adaptados com tecnologia assistiva. O espaço permite ainda a inscrição no projeto Gamifica DF, da Secti, com cursos gratuitos nas áreas de desenvolvimento de jogos, design e marketing. “O projeto tem se consolidado como um verdadeiro case de sucesso. Além de aproximar a população dos serviços públicos oferecidos pelo GDF, promove a democratização do acesso às tecnologias assistivas, essenciais para a inclusão de pessoas com deficiência”, destaca o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman.
A dona de casa Ana Paula Duarte pegou a carteirinha de identificação de PcD para si mesma e uma de identificação de autismo para um dos filhos
A dona de casa Ana Paula Duarte, 36 anos, aproveitou a chegada da carreta em Santa Maria para resolver uma série de pendências. Ela pegou a carteirinha de identificação de PcD para si mesma e uma de identificação de autismo para um dos filhos. Além disso, aproveitou para verificar o andamento de processos junto à Codhab e checar se as carteirinhas dos outros três filhos também estão prontas.
“Tenho um problema de degeneração na coluna e sou mãe de três crianças com autismo e uma com transtorno desafiador opositivo, transtorno de conduta, hiperatividade e ansiedade”, relata a dona de casa. “Então, para mim, me locomover é mais complicado do que para as outras pessoas, por causa do barulho, do sol quente, dos ambientes lotados. Ter tudo em um só lugar é ótimo, mostra sensibilidade com a população”, comenta.
Quem também retirou a carteira de identificação para PcD foi a engenheira florestal Ana Clara Botafogo, 27, que tem mobilidade reduzida. “O atendimento foi bem rápido, eu já tinha enviado o laudo pela internet. Também fiz o pedido do Cartão Especial”, relata ela, que elogiou o projeto do GDF. “Achei muito bom porque nem todas as pessoas podem ir ao Plano Piloto e aqui está próximo de casa”.
A Carreta da Inclusão e o Gamifica DF se somam aos vários projetos desenvolvidos pelo governo desde 2019, quando foi criada a SEPD, com a proposta de tornar o Distrito Federal mais acessível, implementando ações como o Cadastro Único para a emissão de carteiras de identificação e a inauguração do Centro de Atendimento à Pessoa com Deficiência, na Estação de Metrô 112 Sul. O local atua para priorização das políticas habitacionais desenvolvidas pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab) voltadas para a comunidade PcD.
Por Catarina Loiola, da Agência Brasília | Edição: Saulo Moreno
