De um jeito lúdico o Colégio Marista Águas Claras (DF) tem conscientizado os alunos sobre a epidemia de dengue para a Educação Infantil e Ensino Fundamental. As aulas têm envolvido o tema que exige atenção e cuidado, principalmente no Distrito Federal, que está em estado de emergência.
As turmas do 6º e 7º ano, durante a aula de Ciências, produziram uma armadilha para interromper o ciclo de vida do mosquito Aedes Egypti, transmissor da doença. Com garrafas pets, seguindo um projeto da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj), o grupo produziu as peças, que levam microtule, fita isolante, lixa e ração para gato. A armadilha atrai a fêmea que deposita os ovos no local e impede que as larvas ao eclodirem consigam escapar. As aulas contaram ainda com a confecção de cartazes, informações sobre o ciclo de vida do mosquito e ações que impedem a sua proliferação.
Já na Educação Infantil, no 2º ano, também com garrafas pets, foram confeccionados modelos de mosquitos e um repelente “mágico” para reforçar a importância do uso do produto. Na programação, o Colégio ainda tem recebido convidados especialistas no tema, que levam mais informações sobre a epidemia para os estudantes. Uma eleição definiu o nome Mosquito Quito.
O Colégio reforça com a comunidade educativa as recomendações do Ministério da Saúde, mas, ao tratar o tema de forma pedagógica e descontraída, desperta o interesse dos alunos que levam a informação para o ambiente familiar. Além disso, tem feito dedetizações periódicas e sempre faz o trabalho preventivo com o manejo da água, de forma a não proliferar o agente transmissor.
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