De acordo com o último relatório divulgado pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), os financiamentos imobiliários somaram R$ 19,66 bilhões em junho, alcançando o maior volume para o mês desde o início da série histórica, em 1994. Este valor representa um crescimento de 12,5% em relação a maio deste ano e um salto expressivo de 112,1% na comparação com junho de 2020. O acumulado dos seis primeiros meses de 2021 soma o montante recorde de R$ 97,05 bilhões – uma alta de 123,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
Apenas no mês de junho, a Abecip registrou o financiamento de 86,2 mil imóveis no Brasil, totalizando 417,95 mil imóveis no acumulado do primeiro semestre. O cenário aquecido está sendo possibilitado pela baixa taxa básica de juros, a Selic, e também por conta do ambiente competitivo entre as instituições bancárias, que estão oferecendo diversas facilidades para manter os clientes. Segundo o gerente comercial da Consciente Construtora e especialista em Direito Empresarial e Imobiliário, Felipe Melazzo, outros fatores também estão ajudando a definir o cenário favorável para a aquisição de imóveis.
“Dois fatores que contribuíram muito para esse resultado recorde de junho foram o aumento do Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) e do Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM), e a estabilidade dos juros dos contratos de financiamento bancário. Desde o ano passado, o mercado vem se adaptando às regras sanitárias impostas pela pandemia e ao novo cotidiano das famílias brasileiras, o que contribuiu com a melhora no desempenho das vendas, que já estava em uma linha crescente. Nossa percepção é que esse cenário se manterá e estamos cada vez mais preparados para atender essa demanda”, afirma Felipe.
O cálculo do INCC leva em consideração o custo de materiais de construção, equipamentos, serviços, mão de obra e as tecnologias utilizadas durante a construção. Devido ao aumento no custo de materiais, insumos e mão de obra, desencadeados principalmente por dificuldades do mercado decorrentes da pandemia, o INCC acelerou em junho deste ano e atingiu 2,3%, contra 1,8% no mês anterior. Como reflexo deste resultado, os clientes tendem a buscar o financiamento imobiliário como forma de diluir eventuais reajustes nas parcelas. Apesar disso, a expectativa do mercado imobiliário para o restante do ano continua otimista.
“As regras atuais de financiamento imobiliário facilitam o acesso dos consumidores a essa modalidade e estimulam as vendas. Nestes momentos de crise, as pessoas encontram boas opções de negócio com a queda das taxas de juros, que impactam significativamente nos valores das parcelas do financiamento. O cenário atual apresenta boas vantagens para quem busca investir em imóveis”, conclui Felipe.
Escolha do banco pode facilitar processo
Um dos principais facilitadores na hora de fazer um financiamento imobiliário é escolher a mesma instituição bancária que está financiando as obras do empreendimento em questão. Neste caso, é possível contratar o financiamento para quitação do saldo devedor ainda no decorrer das obras, e não somente após o término, como ocorre com os outros bancos. A quitação do saldo devedor antes da entrega, via banco financiador do empreendimento, pode ser feita a partir do momento em que as obras atingem 80% de sua conclusão.
De acordo com Uga Duarte Ribeiro, analista de recebíveis da Consciente Construtora, esta facilidade chamou a atenção de muitos clientes do Gaia Consciente Home, empreendimento localizado no Setor Bueno, resultando em um grande índice de adesão ao financiamento imobiliário por meio do mesmo banco financiador da obra – neste caso, a Caixa Econômica Federal. Mais de 32 contratos de financiamento bancário no Gaia já estão assinados antes mesmo da entrega do empreendimento.
“É uma vantagem significativa, pois o cliente pode fazer o financiamento ainda durante a evolução das obras, com a quitação do saldo devedor sendo feita naquele momento de assinatura do contrato. Com isso, o cliente evita arcar com possíveis reajustes ou atualizações dos índices financeiros posteriormente. Além disso, o cliente enfrenta menos burocracia em relação à documentação, pois os documentos do imóvel e da construtora já constam junto ao banco financiador. O cliente não precisa apresentar a documentação novamente e, desta forma, o processo de análise fica muito mais rápido”, detalha Uga.
É o caso do engenheiro civil Fabricio Meirelis Belem, que adquiriu uma das unidades do Gaia antes mesmo da conclusão das obras. Motivado pelo cenário positivo do mercado imobiliário e pela queda na taxa Selic, ele optou pelo financiamento junto à Caixa Econômica Federal, tanto para aproveitar a burocracia menor, quanto para receber o apartamento mais rapidamente.
“Optei pelo financiamento porque não possuía o valor remanescente para efetivar a quitação completa junto à construtora, e escolhi o mesmo banco financiador das obras por uma série de vantagens. Uma delas é a possibilidade de financiar antes da conclusão do empreendimento, o que deixa o processo mais ágil e simples. Além disso, também aproveitei o fato de poder receber o apartamento de forma mais rápida após a sua conclusão”, destaca Fabricio.
Construído em uma área de 2.887 m² no Setor Bueno, o Gaia Consciente Home entra agora em sua fase final de obras. Ao todo, serão 37.077,48 m² de área construída, e 132 unidades distribuídas numa torre única com 36 pavimentos. Os apartamentos do empreendimento têm plantas flexíveis e metragens de 150 m², 157 m² e 170 m², podendo ter três suítes ou serem adaptadas para quatro quartos e duas suítes. O empreendimento procura satisfazer o público que busca moradias sustentáveis e traz inovações em seu projeto, como horta e pomar, teto verde com painel solar e reaproveitamento das águas das chuvas.