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Começam as obras de reconstrução da EC 52, em Taguatinga

Depois de 28 anos de espera, a comunidade escolar do Setor M Norte, em Taguatinga, finalmente pode comemorar: começaram as obras de reconstrução da Escola Classe 52. Nesta primeira etapa, funcionários realizam o trabalho de topografia e terraplanagem, preparando o terreno para a fundação da nova edificação. O valor da obra, licitada pela Secretaria de Educação, é de R$ 8.033.310,99.

O antigo prédio da escola, cuja estrutura era provisória, já estava completamente interditado e será demolido pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). O local agora irá contar com uma nova edificação principal, quadra coberta, horta, parque infantil, estacionamento e um sistema de caixas d’água.

“Temos que agradecer o governador Ibaneis Rocha pela dedicação. Há tempos que essa comunidade vem pedindo uma escola. Agora finalmente conseguiremos, com o apoio da Secretaria de Educação, entregar uma escola novinha para a comunidade da M Norte”, afirma Juscelino Nunes de Carvalho, coordenador da Regional de Ensino de Taguatinga.

R$ 8 milhõesÉ o valor da reconstrução da EC 52.

O novo prédio da EC 52 terá três pavimentos (térreo e mais dois andares), que abrigarão 19 salas de aula, dois laboratórios, auditório, sala de artes, biblioteca, refeitório, cozinha e depósito, além de toda a parte administrativa. Todos os andares do edifício terão sanitários e rampas de acesso para pessoas com dificuldade de locomoção.

Diretor da escola há 18 anos, Manuel de Sousa Rocha conta que sempre existiu o desejo de reconstrução, tanto de professores quanto da comunidade escolar. “Muita gente nem acreditava mais que isso aconteceria, mas era uma questão de honra essa escola ser reconstruída. A comunidade agora está ansiosa e satisfeita, e eu também estou muito contente e esperançoso”, relata.

Quando finalizada, a previsão da Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Taguatinga é de que a EC 52 possa receber cerca de 1.200 alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental em dois turnos. O prazo de conclusão da obra é de um ano.

FLÁVIO BOTELHO, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: FREDDY CHARLSON