A três meses para início de uma das maiores operações censitárias do mundo, o IBGE segue firmando parcerias com instituições públicas e privadas para visitar mais de 70 milhões de domicílios brasileiros, e fazer cumprir a principal função do Censo Demográfico: contar a população em todo território nacional, a partir de 1º de agosto.
Diversos acordos já foram estabelecidos para a montagem dos postos de coleta, cessão de mobiliário, apoio logístico e de divulgação, sem custo adicional, para a operação que vai mobilizar o país inteiro.
Principal fonte de referência sobre as condições de vida da população, o Censo 2022 revelará as características dos domicílios, identificação étnico-racial, nupcialidade, núcleo familiar, fecundidade, religião ou culto, deficiência, migração interna ou internacional, educação, deslocamento para estudo, trabalho e rendimento, deslocamento para trabalho, mortalidade e autismo. Conheça as parcerias firmadas recentemente para a operação:
CNM
No último dia 26 abril, o presidente do IBGE, Eduardo Rio Neto, firmou um convênio com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), visando à troca de informações entre as duas instituições para a realização do Censo. O acordo foi realizado durante a XXIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, em Brasília. O evento contou com a participação de mais de 3 mil prefeitos de todo o país.
No encontro, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, ressaltou a parceria de longa data com o Instituto e enfatizou a importância dos dados fornecidos na divisão dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios, uma transferência constitucional da União para os estados, que fazem o repasse aos municípios. “O Fundo exige números precisos para a divisão de cotas. E cada cota representa entre R$ 2,5 milhões e R$ 3 milhões anuais no caixa da prefeitura”, explicou. “Cabe às prefeituras ajudarem o IBGE no trabalho de recenseamento de cada cidadão”, ressaltou.
TSE
O IBGE solicitou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que e servidores, temporários ou efetivos, não sejam requisitados para trabalhar nas eleições, já que a coleta do Censo, prevista para começar em agosto, vai ocorrer simultaneamente ao pleito nacional, em outubro. Parceiro de longa data dos Tribunais Regionais Eleitorais, o IBGE também expos a dificuldade de ceder, neste ano, estrutura para as eleições, incluindo a sua frota de carros, já que os veículos serão usados nas atividades censitárias.
Em reunião em março, com o presidente do IBGE, Eduardo Rio Neto, acompanhado do diretor de Pesquisas, Cimar Azeredo, e do assessor da presidência do IBGE, Sinval Santos, o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, reconheceu que as eleições e o Censo garantem interesses importantes para o Brasil, tanto para retratar o país quanto para reforçar a democracia. Fachin lembrou também que a responsabilidade do Censo é de toda a sociedade e colocou o Tribunal à disposição para apoiar no que for necessário. “TSE e IBGE trabalham numa via de reciprocidade, no mesmo campo dos deveres cívicos”, declarou o ministro.
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