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Conscientização: saiba mais sobre tratamento da doença de Alzheimer

Esquecimento, falta de concentração, algumas agitações noturnas… Em 1906, o psiquiatra alemão Aloysius Alzheimer percebeu alguns sintomas comuns entre pacientes. Foi assim que ele entendeu que deveria haver um transtorno degenerativo. A doença foi batizada com o nome do pesquisador.

E 115 anos depois, mesmo ainda sem cura, cientistas de todo o mundo buscam formas de tratar o problema. Segundo especialistas, melhores resultados ocorrem na fase inicial da doença.

O dia 21 de Ssetembro foi instituído como o dia mundial para a conscientização da doença de Alzheimer. 

O que é a doença de Alzheimer? 

Segundo o médico neurologista Felipe Toscano, Alzheimer é uma evolução da demência, podendo chamar de, transtorno neurodegenerativo que se manifesta pela deterioração cognitiva da memória, causada pelo acúmulo de uma proteína no cérebro, chamada de Beta Amiloide, que é uma proteína natural do envelhecimento, mas quando acumulada excessivamente, pode-se desenvolver a doença de Alzheimer.

Principais sintoma

Segundo o médico, o primeiro e mais comum sintoma é o esquecimento. Os pacientes esquecem fatos recentes. “Acabam deixando aquela conta de luz atrasar, esquecem os horários das medicações, os recados de telefone e no último estágio, bem lá pra frente, começam a esquecer coisas do passado, memórias antigas da infância, essas costumam ser as últimas.”

 Fase da doença

Primeiro a fase prodrômica: Nessa, a pessoa ainda não sente nada segundo o médico, mas a doença já está ali se formando em seu cérebro. Dura cerca de 10 a 15 anos.

Fase do declínio cognitivo leve: Quando o indivíduo já começa a ter a perda de memória ou algum outro sintoma inicial leve, mas que ainda não compromete o seu dia a dia, as suas tarefas,  obrigações e convívio social.

E a última fase, chamada de demência degenerativa: quando a doença já está comprometida, afetando as suas relações, muitas vezes se tornando um pouco agressiva (não em todos os casos), uma completa dependência de cuidados, alguns transtornos psicológicos, dificuldade de entender o que se passa em sua volta, dentre outros sintomas. 

Como é o tratamento para essa doença?

É uma doença sem cura, mas o tratamento em sua fase inicial ajuda bastante para retardar os sintomas e até melhorar alguns que a pessoa já esteja sentindo. O tratamento pode ser feito com remédios que ajudam a aumentar os neurotransmissores no cérebro, já que estes são diminuídos pela doença ao decorrer do tempo, afetando as funções cognitivas.

Também é importante ir ao médico para outros tipos de medicação que podem “aliviar” alguns sintomas da doença, como remédios para dormir ou algum remédio para alteração de comportamento.

“Os sintomas variam muito em cada paciente, também por isso é importante consultar um geriatra ou neurologista para entender melhor como prosseguir o tratamento”, diz o neurologista.

A fonoaudióloga Cláudia Regina afirma que tratamentos que estimulam a função cognitiva são fundamentais. “Um acompanhamento com um fonoaudiólogo costuma ser eficaz durante o tratamento da doença de Alzheimer. Em minhas consultas, estimulo o paciente através de fotos de parentes, conversas sobre o passado, desenhando, usando um caderno de estimulação cognitiva, faço o uso de aparelhos na cabeça que estimulam os neurotransmissores a funcionarem melhor. São usadas diversas dinâmicas com o objetivo de evitar que a doença piore.”

Dicas de perfis e sites que falam sobre a doença de Alzheimer:

Susamara Santos (@alzheimer_e_agora) • Fotos e vídeos do Instagram

Jana | Negócios em Geriatria (@fisio.geriatria) • Fotos e vídeos do Instagram

Geriatra em Brasília/DF (geriatrabrasilia.med.br)

Cláudia Pietrobon (@claudia_pietrobon) • Fotos e vídeos do Instagram

 

Referências:

Doença de Alzheimer: O que é, Sintomas e Tratamentos | Hermes Pardini

Dia Mundial do Alzheimer: os sintomas iniciais e os cuidados paliativos | SEGS – Portal Nacional de Seguros, Saúde, Info, Ti, Educação

A Doença de Alzheimer | Associação Alzheimer Portugal

 

Por Júlia Luma
Foto: Pixabay – Domínio Público
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira