Dirigido pela paranaense Heloísa Passos, com sensibilidade, o documentário de 73 minutos aborda o dualismo político a partir das posturas incisivas da própria diretora e de seu pai, Álvaro.
“É uma imersão e uma entrega, onde estou atrás e na frente das câmeras com meu pai”, disse ela.
A discussão do filme surge a partir de uma coleção de filmes em Super-8 com imagens das Setes Quedas, no Paraná, paraíso natural destruído no início dos anos 1980, para a construção da Usina de Itaipu, a maior hidrelétrica do mundo.
Lembrar a construção da usina, realizada no auge do regime militar, desperta recordações de um passado imerso em autoritarismo político e econômico.
Paralelo a isso, há conflitos de opinião da diretora e do seu pai conservador, diante da conturbada situação política do Brasil de hoje.