O volume de vendas do comércio varejista no Distrito Federal registrou recuo de 1,5% em julho de 2021, frente a junho, junto com outras seis Unidades da Federação que registraram quedas neste indicador mensal com ajuste sazonal. O varejo no Distrito Federal ainda se encontra abaixo do patamar de fevereiro de 2020, ou seja, de antes da pandemia. Em nível nacional, houve variação de 1,2%. Na série sem ajuste sazonal, frente a julho de 2020, o volume de vendas caiu 4,2%, depois de três altas consecutivas neste indicador. A variação acumulada de 12 meses ficou em -1,6%, na comparação com os 12 meses imediatamente anteriores, amargando a segunda menor taxa do país neste indicador. Já a variação acumulada no ano ficou em -1,9%, na comparação com igual período do ano anterior, também amargando a segunda menor taxa do país neste indicador, ficando apenas acima da taxa do Tocantins. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (10/09) pelo IBGE.
Considerando o comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas em julho, na capital federal, variou 0,1% em relação ao mês anterior. Frente a julho de 2020, o varejo ampliado teve queda de 0,3%.
Já na variação de receita nominal de vendas do comércio varejista no Distrito Federal, a PMC registrou, em julho, uma variação de -0,5% quando comparado com o mês anterior, na série com ajuste sazonal. Quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, na série sem ajuste sazonal, a alta da receita nominal foi de 10,0%.
Em julho de 2021, no Distrito Federal, cinco das oito atividades pesquisadas registraram quedas no volume de vendas do comércio varejista na comparação com julho de 2020. Apresentaram variações negativas: móveis e eletrodomésticos (-21,4%), depois de treze altas consecutivas; hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-15,8%), amargando quedas desde agosto de 2020; combustíveis e lubrificantes (-14,4%), seguindo em queda desde março de 2020; equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-7,9%), registrando a quinta queda do ano; livros, jornais, revistas e papelaria (-3,9%), depois de três altas consecutivas. Variações positivas: outros artigos de uso pessoal e doméstico (50,6%), alcançando a quarta alta consecutiva; tecidos, vestuário e calçados (42,7%), registrando a quarta alta consecutiva; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (8,0%), seguindo em alta desde julho de 2020.
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