O volume de vendas do comércio varejista no Distrito Federal registrou estabilidade de -0,1% em setembro de 2021, frente a agosto, no indicador mensal com ajuste sazonal. O varejo no Distrito Federal ainda se encontra abaixo do patamar de fevereiro de 2020, ou seja, de antes da pandemia. Em nível nacional, houve recuo de 1,3%. Na série sem ajuste sazonal, frente a setembro de 2020, o volume de vendas caiu 9,6%, amargando a terceira queda consecutiva neste indicador. A variação acumulada de 12 meses ficou em -3,4%, na comparação com os 12 meses imediatamente anteriores, registrando uma sequência de variações negativas desde abril do ano passado neste indicador. Já a variação acumulada no ano ficou em -4,0%, na comparação com igual período do ano anterior, também amargando taxas negativas desde abril de 2020. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (11/11) pelo IBGE.
Considerando o comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas em setembro, na capital federal, variou -0,3% em relação ao mês anterior. Frente a setembro de 2020, o varejo ampliado teve queda de 7,8%.
Já na variação de receita nominal de vendas do comércio varejista no Distrito Federal, a PMC registrou, em setembro, uma variação de 0,5% quando comparado com o mês anterior, na série com ajuste sazonal. Quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, na série sem ajuste sazonal, a alta da receita nominal foi de 4,6%.
Em setembro de 2021, no Distrito Federal, quatro das oito atividades pesquisadas registraram quedas no volume de vendas do comércio varejista na comparação com setembro de 2020. Apresentaram variações negativas: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-37,3%), registrando a sexta queda do ano; móveis e eletrodomésticos (-29,9%), maior queda desde abril de 2020; combustíveis e lubrificantes (-27,1%), seguindo em queda desde março de 2020; hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-11,3%), amargando quedas desde agosto de 2020. Variações positivas: outros artigos de uso pessoal e doméstico (31,7%), alcançando a sexta alta consecutiva; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (13,6%), seguindo em alta desde julho de 2020; tecidos, vestuário e calçados (4,5%), registrando a sexta alta consecutiva; livros, jornais, revistas e papelaria (2,0%), depois dos dois meses anteriores em queda.