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Em tempos de quarentena, visite os museus de Goiás sem sair de casa!

Você já conhece algum museu de Goiânia? Quer fazer um tour por esses espaços culturais e de forma segura? Então embarque nesse passeio virtual e confira a história, o acervo e a referência artística de Goiás sem sair de casa. 

A iniciativa, oferecida pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Cultura (Secult Goiás), permite ver esses espaços, com diversão e informação. 

O recurso tecnológico busca democratizar as visitações aos museus para que todos possam ter acesso a cada uma das instituições que compõem o circuito museológico goiano, gerenciados pela Secult Goiás, como o Museu de Arte Contemporânea, o Palácio Conde dos Arcos, o Museu Pedro Ludovico Teixeira, o Museu Ferroviário Pires do Rio, o Museu Goiano Zoroastro Artiaga e o Museu da Imagem e Som. Para fazer o tour virtual pelos museus, basta visitar no endereço eletrônico: http://www.seduce.go.gov.br/museuvirtual/

Com esse passaporte, o público poderá se transportar, por exemplo, para o Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON), espaço que leva o nome do arquiteto que o projetou. Com a ferramenta, é possível percorrer, em 360 graus, todas as instalações do Centro Cultural, inclusive do Museu de Arte Contemporânea (MAC).

Situado à Região Sudoeste de Goiânia, o CCON é um amplo conjunto voltado à arte, que abriga os quatro volumes com formas e usos distintos, sobre uma esplanada retangular, dentre eles, o Museu de Arte Contemporânea (MAC), um dos espaços mais significativos das artes visuais em Goiás. 

Criado em 1988, a unidade tem como missão preservar, pesquisar e expor obras dos acervos dos órgãos estaduais, além de estimular a produção artística por meio de mostras individuais e coletivas de artistas locais, nacionais e internacionais.

O espaço é formado por dois salões de exposição, as galerias DJ Oliveira e Cleber Gouvêa, além da Reserva Técnica, auditório e biblioteca temática. O acervo do MAC conta com cerca de 1.200 obras, entre pinturas, fotografias, gravuras, esculturas, instalações, vídeo arte, mídias contemporâneas constantemente exibidas ao publico em recortes curatoriais.

Já no Centro da capital, o visitante tem como opção o Museu Pedro Ludovico, que apresenta-se na história arquitetônica de Goiânia e, principalmente, na memória de sua construção e fundação, como um grande marco da modernidade anunciada e símbolo da ruptura com o passado colonial da antiga capital. A construção em art déco foi realizada entre 1934/37, e tem como objetivo preservar, conservar, restaurar e ampliar todo o acervo, ligado à história de Goiânia, proporcionando ao pesquisador um ambiente propício ao resgate da memória da capital de Goiás.

O Museu apresenta um acervo diversificado e em estilos que remete a vida familiar e política do fundador de Goiânia, Pedro Ludovico Teixeira e de sua esposa, Gercina Borges Teixeira. O acervo do espaço conta com 8,56 mil documentos pessoais e políticos, e 1,83 mil peças diversas do mobiliário e objetos pessoais. O acervo fotográfico é composto por 1,14 mil fotografias sobre fatos históricos de Goiânia e do Estado. A biblioteca possui 500 volumes diversos.

Outro entretenimento é o Museu Zoroastro Artiaga, também situado na região central da cidade. Criado em 1946, pelo Decreto Lei n. 383. O espaço faz uma homenagem ao seu fundador, o professor Zoroastro Artiaga (1891-1972), que foi professor, advogado, geólogo e historiador, e o primeiro diretor da instituição. O museu é uma referência da história de Goiás, onde os objetos que constituem seu acervo refletem e demonstram em sua narrativa, aspectos da diversidade da cultura material e imaterial do Estado de Goiás.

O acervo do museu conta com mais de quatro mil peças, que descrevem a história da terra, formação geopolítica de Goiás, fósseis, pré-história, a paisagem natural com uma coleção de taxidermia, arqueologia e mineração colonial, e outros aspectos de ocupação e transformação do território goiano.

 A etnologia indígena, navegação do Araguaia, arte sacra, folclore, a imprensa goiana, cinema e fotografia, mineralogia, artes industriais; e as salas especiais: sala dos governadores, casa caipira, galeria de arte popular e Sala Zoroastro Artiaga, também estão representadas no espaço. O museu conta ainda com o Auditório Henrique Silva, de 90 lugares, laboratório de restauração, reserva técnica e a Biblioteca Regina Lacerda, especializada em história de Goiás.

Situado no Centro Cultural Marietta Telles Machado, o Museu da Imagem e do Som de Goiás (MIS) foi criado em 1988, com o objetivo de reunir, preservar, produzir e divulgar as formas de expressão histórica, artística e cultural do Estado registradas em áudio e vídeo. O acervo do MIS é constituído de coleções de discos, fitas cassete, fitas magnéticas de áudio e de vídeo, filmes, documentos fotográficos, textuais e bibliográficos.

A unidade também desenvolve ações museológicas de pesquisa, preservação e comunicação, integradas à política de preservação cultural da Secult aos projetos de demandas do contexto cultural goiano e goianiense, bem como o intercâmbio com instituições de ensino, do nível fundamental ao superior, e também com outras agências governamentais e não-governamentais voltadas à produção e preservação cultural, multiplicando assim, o alcance das ações museológicas.  

Interior

Saindo da capital, o visitante poderá ainda dar um pulinho pelo interior do Estado, para adentrar no Museu Palácio Conde dos Arcos, na cidade de Goiás, antiga Vila Boa, que foi a primeira sede dos governadores da Província (1748). O prédio conta a história dos governantes de Goiás e foi constituído em 1751, pelo primeiro governador privativo de Goiás, Dom Marcos de Noronha (1749-1755), conhecido como “Conde dos Arcos”. 

O Palácio já passou por várias reformas, restaurações, remodelações e ampliações, mas conservou suas características originais e importância histórica. Hoje funciona como centro de atividades culturais. Possui mais de 30 cômodos, três pátios com jardins o maior deles, em estilo português. Além de riqueza do acervo de mobiliário e peças antigas.

Já no município de Pires do Rio, o visitante irá conhecer o Museu Ferroviário, um espaço diferenciado e bem peculiar, criado em 1989, onde funcionava a antiga oficina mecânica das locomotivas a vapor da Rede Ferroviária Federal. A oficina foi construída em 1940, ao lado da Estação Ferroviária da cidade e servia de apoio e manutenção das locomotivas que faziam o percurso no Estado de Goiás.

O acervo do museu é constituído de locomotivas a vapor, balanças, máquinas, picotadores de passagens dos séculos XIX e XX, além de peças e objetos que pertenceram aos ferroviários que estão expostos nos galpões reformados e adaptados. O Museu preserva ainda a Coleção Jacy Siqueira constituída de livros, fotografias, vídeos e documentos doados pela família de Siqueira, escritor, pesquisador e fundador do Museu Ferroviário.

A unidade abriga auditório, biblioteca e sala de pesquisa onde são realizadas exposições, mostras de vídeos, festivais, encontros de arte, artesanato e eventos literários.  

Para saber mais sobre os museus da Secult, acesse o portal: www.cultura.go.gov.br.
 
Comunicação Setorial Secult Goiás