A cobertura vacinal no Distrito Federal registrada no primeiro quadrimestre de 2021 voltou a subir em relação ao mesmo período do ano passado, mas segue abaixo quando comparada com o mesmo período de 2019. Os dados constam do informativo publicado pela Secretaria de Saúde (SES). A análise é feita a partir das informações do calendário infantil, que contempla a maioria das vacinas e é porta de entrada para o programa de imunização.
Sem uma boa parte da população imunizada, alerta Milena, doenças já eliminadas ou em vias de eliminação podem retornar.Segundo a enfermeira Milena Fontes, da área técnica de imunização da SES, as baixas coberturas vacinais observadas têm origem multifatorial. “Elas relacionam-se tanto às ações e serviços de vacinação em si – o acesso dos usuários às salas de vacinas, por exemplo – quanto ao desconhecimento da importância da vacinação por parte da população”, indica.
No primeiro quadrimestre deste ano, apenas a vacina BCG – ofertada nas maternidades dos hospitais regionais e na Casa de Parto – atingiu a meta de cobertura. As demais seguem abaixo do preconizado pelo Ministério da Saúde.
Meta

A meta de cobertura vacinal utilizada no DF segue os parâmetros do Programa Nacional de Imunizações (PNI): 80% para as vacinas contra o HPV e meningocócica C e meningocócica ACWY em adolescentes, 90% para as vacinas BCG e rotavírus e 95% para os demais imunizantes indicados na rotina do Calendário Nacional de Vacinação – incluindo a vacina meningocócica C em crianças.
Milena Fontes lembra que todo ano é realizada a campanha de multivacinação voltada para a atualização da caderneta de imunização de crianças e adolescentes. Neste ano, a campanha está prevista para começar em outubro.
*Com informações da Secretaria de Saúde