Um dos indicadores usados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para medir a evolução na qualidade do fornecimento de energia prestado pelas distribuidoras é a frequência das interrupções, o chamado FEC, que é o número médio de vezes que um cliente fica sem energia no período de um ano. Em 2016, no período pré-privatização, esse indicador superava 18 vezes. Quatro anos e meio depois, essa realidade foi transformada. A Enel Distribuição Goiás fechou o mês de julho com o melhor resultado da história para este indicador: 8,64 vezes, uma redução de 53% em relação a 2016.
A evolução não é só na redução do número de quedas, mas também na duração das mesmas. O chamado DEC, que é o tempo médio total que o cliente fica sem energia ao longo de um ano, caiu de 29,2 horas em 2016 para 16,4 horas em julho deste ano, 44% menos. “Estamos com um plano integrado de manutenção e qualidade em andamento, focado na redução da duração média das ocorrências, com novo incremento de equipes e priorização das regiões mais críticas. Com isso, a distribuidora busca levar a energia aos goianos com a qualidade que eles esperam e merecem”, afirma o diretor de Infraestrutura e Redes da Enel Goiás, José Luis Salas.
De acordo com o diretor de Infraestrutura e Redes da Enel Brasil, Gino Celentano, a evolução da qualidade do fornecimento de energia no estado é contínua. Segundo Gino, o nível de investimento na rede em Goiás foi ampliado, atingindo R$ 830,4 milhões no primeiro semestre deste ano, o dobro do investido no mesmo período do ano passado. “Desde que assumiu a Celg, em fevereiro de 2017, a Enel já investiu mais de R$ 4 bilhões para melhorar o serviço prestado no estado. Esse número é cinco vezes maior do que o investido no período estatal”, pontua. “Reforçamos esse ano ainda mais a nossa estrutura de Infraestrutura e Redes no País para apoiar nossas distribuidoras. Em Goiás, estamos trabalhando sério, investindo muito, mas o desafio é grande. A transformação de uma rede elétrica sucateada numa rede forte e resiliente demanda tempo e esforço e o resultado alcançado até aqui mostra que estamos no caminho certo. Nossa meta é avançar cada vez mais para nos posicionarmos entre as melhores distribuidoras do Brasil”, diz.
Nesses 4 anos e meio já foram realizados investimentos estruturais importantes para a recuperação do sistema de distribuição de energia, como a construção de 15 novas subestações já entregues e ampliação e modernização de outras 101. Segundo o responsável de Planejamento e Gestão da Enel Goiás, Roberto Vieira, foram construídos aproximadamente 10,4 mil quilômetros de novas redes de média e baixa tensão, resultado de um investimento de aproximadamente R$ 1,1 bilhão. Até o fim deste ano, a previsão é de que sejam entregues mais 5 novas subestações e modernizadas e reformadas outras 35, além de construídos mais 3 mil quilômetros de rede. “Estamos com obras em todas as regiões de Goiás, em ritmo acelerado. São melhorias que vão refletir diretamente na qualidade do serviço que chega para o cliente”, ressalta Roberto.
Redes do Futuro
Em Goiás, a Enel está conduzindo o projeto #RedesdoFuturo, que visa promover a automação e modernização das redes elétricas do estado. Já foram instalados, em 4 anos e meio, 7 mil equipamentos de telecontrole na rede, que permitem a gestão remota do sistema e o restabelecimento mais rápido do serviço em casos de interrupção, um investimento de R$ 569 milhões. “Quando acontece um desligamento num trecho, por um cabo partido, por exemplo, com o telecontrole conseguimos isolar aquele trecho de forma automática, direto do Centro de Operações, em Goiânia, e restabelecer o serviço com rapidez para boa parte dos clientes de forma remota”, explica José Luis Salas, diretor de Infraestrutura e Redes da Enel Goiás.
A Enel também iniciou, em 2021, a instalação de religadores monofásicos aut
Desde que assumiu a distribuição em Goiás, a Enel tem investido pesado em tecnologia para garantir melhores resultados. Atualmente, conta com oito subestações móveis, que dão suporte em caso de problemas de maior complexidade; opera com helicópteros e 23 drones para a inspeção de redes, chegando com mais facilidade e rapidez a áreas de difícil acesso e conta com um dos mais modernos centros de operação do Brasil, instalado em Goiânia. A empresa trouxe para Goiás o modelo de subestação compacta, altamente tecnológica, que é automatizada, tem maior potência e ocupa espaços menores. “Já entregamos quatro subestações nesse novo modelo e, até o fim do ano, entregaremos mais duas”, ressalta o diretor de Infraestrutura e Redes da Enel Goiás.
Você sabia?
Energia para crescer
Quando chegou a Goiás, a Enel encontrou uma demanda reprimida por energia de 610 MVA, em 2017, que impedia o crescimento do estado e do setor produtivo. Em menos de quatro anos, reduziu essa demanda para 146 MVA em 2020. São 4 vezes menos! A meta é zerar toda a demanda até 2022.
Acesso para todos
A Enel herdou um passivo de 24 mil pedidos de conexão rural em 2017. Famílias que esperavam há décadas pela chegada da energia. Em apenas quatro anos esse número foi reduzido pela metade, beneficiando assentamentos e pequenas propriedades em todas as regiões de Goiás. Em Flores de Goiás, no Nordeste do Estado, por exemplo, foram 800 famílias de oito assentamentos. O objetivo é chegar às 15.296 conexões realizadas até dezembro.
Sobre a Enel Distribuição Goiás
A Enel Distribuição Goiás, subsidiária da multinacional italiana Enel, atende 237 municípios do Estado de Goiás, abrangendo 98,7% do território estadual, com cobertura de uma área de 336.871 km². A Região Metropolitana de Goiânia representa a maior concentração do total de 3 milhões de clientes atendidos pela companhia.