O último ano e meio que passamos em período de pandemia, gerou uma revolução nos processos cosméticos, onde as pessoas, independente do sexo, vem se dedicando mais a cuidar de si, seja pelo maior tempo passado em casa ou por observarem mais seus rostos nas câmeras de celulares e webcams.
O aumento da procura por procedimentos estéticos foi notado no mundo todo e no Brasil não foi diferente. Combinado com a era das redes sociais, surgiu a necessidade de fazer uma diferença maior na aparência facial, com menos tempo e mais praticidade.
O Full Face Recovery, como ficou conhecido nos Estados Unidos, também chamado de rejuvenescimento Full Face ou até rejuvenescimento não-cirúrgico, tem sido o mais pedido de muitos consultórios. “Acredito que o grande diferencial para muitos de meus pacientes é a perda de muitos anos em poucas horas, além de não ser um procedimento permanente,” comenta Dr. Willian Ortega, cirurgião dentista e especialista em harmonização facial.
Outra vantagem que Ortega destaca é a falta de bisturis envolvida na consulta, como seria o caso de um Facelift, por exemplo. “Na cirurgia é removida uma faixa de pele das laterais do rosto, o que não só é muito mais agressivo, mas também envolve o risco de paralisia, já que interfere com os nervos faciais,” explica.
Além disso, o processo de puxar o rosto para trás, não leva em conta as particularidades ósseas de cada pessoa, as quais o Full Face busca se ajustar. O especialista aponta ainda como isso pode causar uma aparência ‘esticada’ no rosto do paciente, em especial quando a pele está mais velha e não possui a mesma elasticidade.
“Basicamente o que fazemos é mapear o rosto e através de uma técnica de medidas chamada visagismo, calculamos onde serão feitos os enxertos para melhorar a aparência sem perder a personalidade,” esclarece Ortega.
Ele conta como nesse cálculo facial, é possível avaliar quais áreas precisam ser levantadas, outras que precisam ser preenchidas por estarem mais caídas ou até as que estão um pouco enviesadas em relação ao resto da face. Depois, são utilizados preenchedores, como o ácido hialurônico, para moldar o rosto na sua melhor forma.
“No Full Face, ainda podemos utilizar uma combinação de outros procedimentos em conjunto, como bioestimuladores, fio de PDO ou microagulhamento, que irão dar um boost enorme na produção de colágeno,” explica o cirurgião. O colágeno então ajuda a manter aquela aparência mais saudável e jovem da pele, sempre importante em qualquer idade, e irá firmar ainda mais o rosto.
Mesmo sendo um procedimento reversível e que dura cerca de 6 meses a 1 ano, Ortega destaca como é fundamental procurar um profissional qualificado e de confiança, já que procedimentos faciais feitos de maneira incorreta, podem levar a infecções ou até a uma dismorfia. “É importante que o médico tenha uma boa comunicação com o paciente e vice-versa, para que haja um resultado satisfatório que apenas melhore a autoestima de quem decidir realizar o Full Face,” finaliza.
Willian Ortega – CRO PR 23.627. Graduado pela UNIPAR (Universidade Paranaense), especialista em Ortodontia e Pós- Graduado em Harmonização Orofacial. Diretor professor da Facial Academy. Especialista em Implantodontia pela Uningá. Consultório Cascavel/