Etanol, café moído e gasolina apresentaram as maiores variações acumuladas de preços em 2021, em Brasília-DF

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, o grupo vestuário apresentou o maior índice em dezembro (1,99%), seguido por artigos de residência (1,73%) e alimentação e bebidas (1,28%), em Brasília/DF, podendo estar relacionado ao período de festas de fim de ano e aumento do consumo das famílias.

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados entre 30 de novembro e 28 de dezembro de 2021 (referência) com os preços vigentes entre 29 de outubro e 29 de novembro de 2021 (base). O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

Em Brasília, os subitens que mais inflacionaram em dezembro de 2021 foram: limão (24,29%), cebola (23,61%), mamão (22,08%), banana-prata (20,69%) e melancia (18,40%). Em contrapartida, houve queda de preço do pimentão (-20,75%), batata-inglesa (-9,80%), maça (-7,13%), leite longa vida (-4,33%) e arroz (-3,8%).

Entre os subitens, os que mais acumularam uma variação de preços positiva no ano em Brasília/DF foram o etanol (71,86%), o café moído (60,88%) e a gasolina (53,67%). Esses foram os grandes vilões do ano no DF (https://sidra.ibge.gov.br/tabela/7060#resultado).

INPC acumulado em Brasília foi 9,83% em dezembro de 2021

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC teve alta de 0,73% em dezembro, mesma variação do IPCA. O resultado ficou 0,11 p.p. abaixo do registrado no mês anterior (0,84%). Em 2021, o INPC fechou o ano com alta de 10,16%, acima dos 5,45% registrados em 2020. Em dezembro de 2020, a taxa foi de 1,46%.

O INPC em Brasília, de dezembro de 2021, foi de 0,49% e o acumulado no ano foi de 9,83%. O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.