O verão do Hemisfério Sul segue oficialmente até quarta-feira (20), trazendo altas temperaturas e maior incidência da radiação solar. É durante a estação que os brasileiros mais aproveitam os dias longos nos clubes e nas piscinas – condição climática que costuma prosseguir por mais tempo após a entrada do outono. Daí surge o alerta que vale para toda a temporada: a intensa exposição ao sol exige uma série de cuidados para evitar reações, como queimadura e insolação, e a potencialização do fator de risco ao câncer de pele.
“O câncer de pele é, sem dúvidas, o maior risco da exposição solar nas férias de verão porque é uma exposição muito intensa e que ocorre por vários dias. Por isso, é necessário usar todas as formas para se proteger do sol durante o período”, avalia a responsável técnica Fernanda Duran, colaboradora de dermatologia da Secretaria de Saúde (SES-DF).
Estudos mostram que o filtro solar sozinho não consegue bloquear totalmente o contato do corpo com os raios solares. Por esse motivo é recomendado ainda o uso de roupas com fatores com fatores UV certificadas. O material protege até 98% dos raios de entrada na pele, sendo indicado, principalmente, para crianças e idosos. Além disso, chapéus e bonés devem ser incluídos como proteção.
Para evitar complicações, é recomendado a boa hidratação, com muita água, água de coco e suco, evitando o consumo de bebida alcoólica. Quem optar pela ingestão de álcool deve dobrar a quantidade de água. “A hidratação é importantíssima porque, se a pessoa não bebe um líquido, vai desidratando as células e acaba tendo uma insolação ou uma queimadura”, explica Fernanda Duran. A alimentação também interfere na saúde da pele, por isso é preferível evitar alimentos como frituras, açúcares e derivados do leite.
A desidratação da pele devido à exposição excessiva ao sol pode resultar em queimadura e insolação, ocasionando sintomas como náuseas, vômitos, diarreias e até arritmias. “É preciso aumentar a ingestão hídrica e não se expor novamente ao sol”, acrescenta. Em caso da apresentação de qualquer um desses sinais, a pessoa deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima.
Por Adriana Izel, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader