Leia mais

Mais lidas

Útimas notícias

Gestantes e menores de 18: vacina contraindicada

Iniciada em 19 de janeiro no DF, a vacinação contra Covid-19 não é indicada para menores de 18 anos, gestantes e lactantes.  “Os riscos para esse público, a gente ainda desconhece, porque não foram realizados os estudos nessa faixa etária; só será possível avaliar após a inclusão deles nos estudos”, explica a infectologista Joana Darc Gonçalves, do Hospital Regional da Asa Norte (Hran).

Segundo a médica, com relação às gestantes e lactantes, a eficácia e a segurança dessa vacina ainda não foram avaliadas, embora essa categoria seja um grupo prioritário. Nesses casos, pontua Joana Darc, é necessário analisar o risco de cada gestante, averiguando se há alguma doença crônica ou qualquer outro problema de saúde.

A vacina só deve ser aplicada depois desse procedimento – a partir de um acordo entre o médico e a paciente, avaliando a questão do risco e do benefício associado à imunização contra Covid-19. “O que falta agora é ter essa disponibilidade dos estudos científicos e os resultados para comprovar a eficácia e segurança nessa população”, afirma a infectologista.

Joana Darc acredita que, futuramente, toda a comunidade será vacinada, aí incluídos os menores de 18 anos – grupo que se expõe muito. “São os jovens que saem, que têm o nível maior de exposição, inclusive com relação às atividades escolares”, diz. Neste momento, porém, a vacina está disponível exclusivamente para os grupos prioritários, do qual fazem parte as pessoas mais vulneráveis, com risco ocupacional elevado. Crianças e menores de 18 anos não representam o grupo de maior risco.

Efeitos adversos

De acordo com a infectologista, as reações adversas mais comuns associadas a todas essas vacinas estão relacionadas a dor local e eventual processo alérgico. Ela lembra que a escolha sobre quem deve ser vacinado primeiramente é feita por critério de risco ocupacional e de maior vulnerabilidade.

“Para as gestantes, puérperas e lactantes que pertencem ao grupo de risco, a vacinação poderá ser realizada após avaliação cautelosa dos riscos e benefícios e com decisão compartilhada entre a mulher e seu médico”, reforça a gerente de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Saúde (SES), Renata Brandão.

Com informações da SES

AGÊNCIA BRASÍLIA * | EDIÇÃO: CHICO NETO