A governança corporativa tem se consolidado como um dos principais pilares estratégicos para empresas que buscam longevidade, transparência e impacto positivo. Investidores de todo o mundo estão cada vez mais atentos a organizações que adotam práticas sólidas de governança, pois veem nelas um caminho para prevenir conflitos, assegurar a sustentabilidade e gerar valor a longo prazo. Segundo a pesquisa “Pratique ou Explique: Análise Quantitativa dos Informes de Governança”, realizada pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) em parceria com a EY e TozziniFreire Advogados, houve um aumento de 14,2% na adesão às práticas recomendadas de governança nos últimos cinco anos, atingindo 65,3% em 2023. Esse crescimento reflete a importância crescente desse pilar para o mercado.
O cenário atual mostra que empresas com boas práticas de governança têm apresentado desempenho superior em comparação àquelas com estruturas de governança mais fracas, o que aumenta o interesse dos stakeholders. Isso é especialmente relevante para empresas que atuam em áreas essenciais ao desenvolvimento social, como saúde e educação. Esse é o caso do Grupo Marista, que reúne a PUCPR, a FTD Educação e os hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat e adotou uma nova estratégia de governança ESG.
Um dos objetivos da instituição é se consolidar cada vez mais como referência em sustentabilidade, adotando um modelo de gestão que prioriza a transparência e o impacto social. Segundo o CEO do Grupo Marista, Maurício Zanforlin, a decisão de fortalecer esse pilar dentro da estratégia ESG não apenas atende às expectativas dos clientes, que consideram as práticas corporativas um fator decisivo, mas também reforça o compromisso crescente de transformar a sociedade por meio das operações nas áreas de atuação. “A governança corporativa é, hoje, um dos principais ativos das empresas que buscam se diferenciar no mercado, não só pela eficiência, mas também pelo valor que geram para a sociedade. Nosso diferencial está em unir duas frentes de atuação que, embora distintas, se complementam. Essa abordagem integrada contribui diretamente para o desenvolvimento social, impactando as áreas que mais precisam de melhorias no Brasil”, explica Zanforlin.
A nova estratégia, aprovada pelo Conselho de Administração (CAD) em fevereiro deste ano, reforça a transformação social como centro da atuação do Grupo, reconhecendo que a sustentabilidade financeira e o impacto social caminham juntos. Com projetos próprios e transversais planejados até 2030, a instituição pretende liderar em práticas sustentáveis e gerar valor compartilhado para todos os seus stakeholders.
Estratégias bem traçadas
“Um dos principais destaques da nossa governança ESG é a autonomia que concedemos às nossas frentes de missão. Cada área, seja na saúde ou na educação, tem liberdade para implementar iniciativas de sustentabilidade de acordo com as suas realidades, sempre alinhadas às diretrizes do Grupo. Essa flexibilidade, combinada a uma gestão rigorosa e transparente, nos permite avançar com agilidade, atendendo às demandas locais sem perder de vista os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU”, destaca o CEO.
Com forte envolvimento da alta liderança, o Grupo busca aproveitar sua cultura organizacional para avançar nessa estratégia. Para isso, criou o programa “Geração ESG”, a ser lançado nos próximos meses, para promover cursos e capacitações para que os mais de sete mil colaboradores desenvolvam pequenas atitudes cotidianas que impactam a sustentabilidade. Além disso, implementou o Fórum ESG, composto por representantes das diferentes frentes de missão e eixos temáticos, garantindo que as metas estabelecidas para 2030 sejam monitoradas e ajustadas conforme necessário, promovendo uma governança ativa e participativa. “Com essa nova estratégia de governança, o Grupo Marista busca reforçar sua posição como um dos grupos educacionais e de saúde mais inovadores e comprometidos do Brasil, além de se destacar ainda mais como referência em transparência, sustentabilidade e impacto social, alinhando-se às melhores práticas globais de governança corporativa”, conclui Maurício.