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Homenagem ao Samu é marcada por histórias de salvamento de vidas

Alice tinha um ano de idade quando se afogou num balde com água. A história do acidente, do salvamento e da vida da menina foi contada por sua mãe, Luana Ágata, em sessão solene da Câmara Legislativa nesta sexta-feira (16), em comemoração aos 14 anos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/DF) – cujo aniversário é celebrado em 24 de agosto. “Se não fosse o atendimento deles, talvez minha filha não estivesse aqui. Todo ano, eu comemoro seu aniversário de renascimento na base do Samu”, disse Luana. Durante a solenidade, “samuzeiros”, como se autointitulam os profissionais da área, relembraram histórias da implantação do serviço no DF e narraram situações do dia-a-dia.

À frente da sessão, o deputado Jorge Vianna (Podemos) – que é servidor do Samu – prestou homenagem aos diversos profissionais que integram o serviço de atendimento móvel, como médicos, enfermeiros, técnicos, condutores e outros. “Salvar vidas no hospital é mais fácil; estar na rua, pensar como atuar nas mais diversas situações, avaliar a cena e tomar decisões rápidas, isso exige treinamento diferenciado e gostar muito do que se faz”, afirmou. Vestindo o uniforme azul do Samu, o distrital completou: “Trabalhar no Samu é por amor, essa é a nossa segunda pele. E cada vida que se salva tem de ser festejada”.

“É importante estar aqui e falar sobre o que a gente faz, divulgar o que fazemos”, argumentou o diretor do Samu/DF, Alexandre Garcia. Ele lembrou o começo da instalação do serviço no DF, “quando tinha viatura, mas não havia equipe”, e comemorou que hoje a área seja “vitrine para o resto do País”. O gestor informou que o Samu/DF realiza 275 mil atendimentos por ano por regulação médica, além de cerca de 1 milhão por telefone.

“Vocês fazem a saúde no País. O início do atendimento de urgência parte da mão de cada um de vocês”, disse o coordenador-geral de Urgência do Ministério da Saúde, Marcelo Barbosa. Segundo ele, o Samu alcança 84% da cobertura populacional do País, dispondo de 3,6 mil ambulâncias habilitadas. Ainda de acordo com o coordenador, o custeio do serviço envolve a cifra de R$ 1,1 bilhão.

Denise Caputo
Fotos: Rinaldo Morelli/CLDF
Núcleo de Jornalismo – Câmara Legislativa