Gestores do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) participaram, na última quinta-feira (11), de mais uma etapa do “Projeto Todos Pela Saúde”, em parceria com a Secretaria de Saúde do DF, o Ministério da Saúde, o Banco Itaú e o Hospital Sírio Libanês. Gestão de Leitos e aplicação do Huddle, uma moderna ferramenta de comunicação, foram os temas abordados – são considerados fundamentais para a gestão hospitalar, principalmente em tempos de pandemia de Covid-19.
O diretor-presidente do Iges-DF, Sergio Costa, entendeu que as informações devem ser tratadas como de “fundamental importância para qualificar as ações e, assim, otimizar os resultados esperados dentro de uma gestão eficiente”. O diretor destacou ainda o valor de disponibilizar para as equipes um processo mais moderno de desenvolvimento de gestão de leitos.
“Os debates e diálogos, nessa mesma direção, que têm acontecido com a Secretaria de Saúde, Ministério Público e Judiciário, são, justamente, para a criação de mecanismos que aperfeiçoem o uso dos leitos já implantados e dos outros que estão em processo de instalação. Essa é a única forma de prestarmos assistência qualificada conforme os protocolos criados”, destacou.
O superintendente do Hospital de Base, Weldson Muniz, ressaltou o compromisso e a participação da equipe nos debates durante o momento crítico por que passam as unidades de saúde diante do surto de coronavírus.
“O tempo é crucial, e é preciso usar de forma adequada todos os recursos disponíveis, bem como persistir, sempre, na direção do melhor e mais eficiente atendimento à população”, declarou.
Consultora do projeto Todos Pela Saúde, a médica Lilian Mesquita Gomes expôs sobre gerenciamento de leitos com foco na segurança do paciente. Ela garantiu que o acesso ao leito e a satisfação da família traduzem a eficiência do hospital, que é conquistada por meio da eficácia operacional.
“As linhas traçadas para esse resultado passam pela interface entre todos os profissionais, que lidam com um mesmo paciente, além da comunicação efetiva entre eles, fluxo do paciente e permissão de alta”, explicou.
Foi apresentada também, por vídeo, pelo médico Marcello Pedreira do Hospital Sírio Libanês de São Paulo, a ferramenta Huddle, a ser aplicada no Pronto Socorro, e assim, melhorar o fluxo do paciente dentro da unidade de saúde.
Segundo Marcello, a aplicação da ferramenta consiste em uma reunião, de 10 minutos, pela manhã e à tarde, entre todos os profissionais para fazerem uma avaliação rápida dos pacientes dentro da enfermaria.
“Essa pequena pausa de troca de informações, permite mais qualidade, segurança e evita erros de atendimento ao paciente”, afirma.
* Com informações do Iges-DF
AGÊNCIA BRASÍLIA * | EDIÇÃO: FÁBIO GÓIS